Pontífice falou sobre o problema em encíclica
POR AGÊNCIA EFE via Galileu Galilei publicado 19/06/2015
O diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, agradeceu ao apelo do papa Francisco à ação contra a mudança climática em sua encíclica sobre proteção do meio ambiente.
PAPA FRANCISCO (FOTO: GETTY) |
"O PNUMA agradece pelo apelo à ação do Papa Francisco para fazer frente à degradação do meio ambiente e à mudança climática", afirmou em comunicado.
Em sua encíclica "Laudato se" ("Louvado sejas"), o Papa denunciou a fraca reação política internacional e os interesses econômicos na hora de lidar com a defesa do meio ambiente, e pediu uma "valente revolução cultural" para salvar o ecossistema.
"Esta encíclica é um apelo que ressoa não só nos católicos, mas em todos os povos da Terra. A ciência e a religião estão alinhados nesta matéria: Agora é o momento de agir", acrescentou Steiner.
O PNUMA apoiou assim a encíclica do papa e insistiu quanto à necessidade de responder à degradação ambiental e à mudança climática como um "imperativo moral".
"Não devemos passar alheios a que os mais pobres e os mais vulneráveis são os que mais sofrem estas mudanças que estamos vivendo. A gestão ambiental da humanidade do planeta deve reconhecer os interesses das gerações atuais e futuras", ressaltou o diretor-executivo do PNUMA.
"Todos devemos reconhecer a necessidade de reduzir nosso impacto ambiental e consumir e produzir de uma maneira sustentável", acrescentou.
Usando as palavras do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, Steiner lembrou que esta é "a primeira geração que pode acabar com a pobreza e a última geração que pode agir para evitar os piores impactos da mudança climática".