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Tribuna do Norte
27 set 2013
A partir do ano que vem, usuários de remédios controlados e de alto custo que moram em arapongas não mais precisarão se dirigir até Apucarana par abuscar os medicamentos .
A Secretaria de Saúde anuncio ter concluído o projeto de ampliação de Farmácia Municipal que prevê a instalação de compartimentos adequados para o armazenamento dos fármacos.
A partir de reforma, a unidade também passará a adotar atendimentos ininterruptos.
De acordo com o secretário de Saúde, Alcides Livrari Junior, a farmácia, situada entre o Posto de Pronto Atendimento "24 Horas" e o Hospital São José, passará dos atuais 315m2 para 388m2. "As instalações ganharão em conforto e num setor de atendimento mais amplo", informou Livrari. A ampliação, prossegue ele, também possibilitará a incorporação de cômodos apropriados para o armazenamento de medicamentos excepcionais(de uso contínuo e de alto custo), hoje só disponíveis na sede da 16ª Regional de Saúde(RS), em Apucarana. "Entre 800 e 900 araponguenses se dirigem à Apucarana por mês para retirar esses medicamentos", contextualiza o secretário municipal.
A reformulação da unidade ainda deverá contemplar a implantação de um ambiente batizado de "Farmácia 24 Horas". "Não significa que a farmácia ficará aberta 24 horas com todos os funcionários, mas os atendimentos ocorrerão ininterruptamente. Os pacientes que saírem de consulta, poderão pegar o medicamento na hora", explica Alcides, ressalvando, porém, que os remédios continuarão sendo disponibilizados apenas no regime de horário normal.
Formulado desde o começo de agosto deste anos, o projeto está em fase de orçamento. Pelos cálculos preliminares do arquiteto e urbanista Vitor Emanuel Dortas, responsável por sua concepção, deverá absorver investimentos da ordem de R$ 300 mi. As obras, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2014, serão executadas com recursos próprios do município. "O estudo foi feito com acompanhamento de farmacêuticos e membros da vigilância sanitárias municipal e estadual", destaca o funcionário da secretaria de Obras.
MEDICAMENTOS
Diretor do departamento de Farmácia, João Bosco Bonin explica que os medicamentos disponíveis na unidade seguem a lista formulada pelo Ministério da Saúde, através da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais(Rename) e adquiridos por meio de consórcios. "Para itens que estão fora do Rename, a prefeitura faz licitação própria, como o Diclofenaco de Potássio", exemplifica Bonin, que é farmacêutico Bioquímico.