As fêmeas do Aedes aegypt precisam de duas coisas:
(1) sangue de mamífero para nutrir seus ovos e
(2) água parada para desenvolve-los.
Publicado em: Diário de Biologia
Muito se fala sobre prevenção e sintomas, mas você já parou para pensar no que acontece no organismo depois que somos picados pelo Aedes aegypt infectado pelo vírus?
Para
início de conversa o vírus da dengue faz parte da família dos
flavivírus. Trata-se de um filamento com material genético que fica
envolvido por uma membrana protéica, como se fosse um envelope. Esse
“envelope” é formado por 20 lados e forma uma esfera parecida com uma
bolinha de golfe. Além desse envelope protéico ele possui uma membrana
dupla de lipídios (gordura).
Quando o Aedes aegypt
introduz o vírus em nosso sangue, as membranas do vírus se fundem com a
das células dos tecidos que envolvem os nossos vasos sanguíneos e então
começa a se multiplicar usando nossas próprias células para isso.
Acontece uma inflamação nesses vasos e o sangue começa a circular
lentamente na corrente sanguínea, isso prejudica a oxigenação dos nossos
órgãos e é por isso que sentimos cansaço. Assim, invade e ataca nosso
sistema circulatório, provocando inflamação do fígado causando as dores
abdominais.
Além disso, o vírus também
diminui a produção das plaquetas no sangue que são responsáveis pela
coagulação. Na dengue hemorrágica, a produção de plaquetas diminui tanto
que além dos sintomas da dengue “comum”, aparecem sangramentos
(hemorragias) na pele, na forma de manchas vermelhas. Por causa do
ataque aos vasos sanguíneos, as gengivas e nariz também podem sangrar.
A
dengue mata quando os vasos ficam tão frágeis, que acontecem vazamentos
de líquidos do sangue, que podem se acumular na pleura (membrana que
envolve o pulmão) e no abdômem, fazendo que o doente entre em estado de
choque.
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