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» » » » » Situação está gerando transtornos e reclamações por parte de comerciantes e pessoas que residem em Arapongas.

Racionamento de água gera reclamações


Muitos moradores de diversas regiões de Arapongas estão reclamando quanto ao racionamento de água no município.

As reclamações partem dos trabalhadores e empresários em contato com o vereador através do Gabinete na Câmara Municipal, através do Canal de Contato do Blog e nas ruas, principalmente na feira-livre.

Em vários bairros onde as torneiras secaram, moradores tiveram que adiar lavagem de louça, acumular roupas sujas no tanque e suspender outros serviços domésticos.

"Não sei o que está havendo com a Sanepar em Arapongas, pois em setembro o Ministério das Cidades liberou através do PAC2 a quantia de R$329 milhões de reais para a empresa. Muitas pessoas e empresários me abordam reclamando que a interrupção do fornecimento foi total em alguns  bairros", disse o vereador.

Em visita à feira-livre deste domingo, 29/09, Dona Edilaine e seu esposo Osvaldeir Rosa, moradores da Zona Leste expõem ao vereador que estão tomando "banho de gato", pois só possuem uma pequena caixa d'água apenas para o banheiro para o casal e seus 3 filhos.

"O racionamento incomoda. Em alguns casos, é necessário. Procuramos colaborar com a economia, mas a Sanepar não está cooperando. Quando ligamos, nunca encontramos ninguém para nos dar explicações. Estamos cansados com isso. Na data de vencimento da fatura, se não pagarmos a empresa corta o abastecimento. E quando ficamos sem abastecimentos, a Sanepar cobras as taxas, mesmo sem estarmos utilizando", reclama o casal.

"Nós, vereadores, estaremos convocando o gerente da Sanepar em Arapongas para dar explicações à população no plenário na Câmara Municipal. O prejuízo é para todos: trabalhadores, comerciantes...As pessoas vão começar a andar com uma nuvem de mosquitos sobre a cabeça, pois nos finais de semana quando costumam colocar as roupas da família para lavar, no sábado, quando tem descanço onde trabalham, falta água. Quem trabalha fora, dispõe dos finais de semana para os serviços domésticos e, comércio e prestadores de serviços, não param. É bastante incômodo", diz Lita.

Em muitos casos a situação se complica, pois restaurantes e lanchonetes necessitam e muito do fornecimento de água. Mesmo que as caixas d'água caibam um volume grande de água, em dias de grande movimento o consumo de água aumenta. Principalmente as verduras que precisam serem muito bem lavadas. "As sujeiras acabam se acumulando e isso pode gerar interdição por parte da Vigilância Sanitária", diz Dona Nair, comerciante na região do Flamingos.
"Ainda não me vieram reclamações de hospitais, escolas e centros educacionais infantis", disse Lita.


Carros-pipas 

A falta de água resulta na necessidade de contratação de carros-pipas. Algumas empresas e estabelecimentos necessitam de uma grande quantidade de água. A saída é contratar empresas que trabalham com fornecimento de água por meio de caminhões.
Cabe cuidado e atenção quanto a qualidade da água. O vereador alerta que as pessoas só comprem água das empresas credenciadas, que têm um selo na carroceria indicando que o produto foi vistoriado.
Outra orientação é que antes de autorizar a descarga da água, o cliente exija que a carga esteja lacrada e seja apresentado o laudo da Sanepar. Os números do lacre e da carga devem ser iguais. No laudo constam a data da carga e os parâmetros da qualidade, dados exigidos pela Portaria 518 do Ministério da Saúde. 
As empresas que desejarem fornecer água em caminhão-pipa devem se cadastrar na Sanepar, submeter os caminhões à vistoria e atender todos os procedimentos exigidos pela Portaria 518.


Reclamação Marabú com Garças

Aproveitando o domingo de chuvas, o vereador Lita fez questão de ir à feira-livre deste domingo, 29/09, para conferir o alagamento na esquina das ruas Marabú com Garças.
João Batista Leme, dentro do veículo
João Batista Leme, morador do Novo Centauro, autor das reclamações diz que utiliza essa vía para se deslocar até sua residência e que em dias de chuva é um transtorno, com o alagamento que que se forma nessa esquina. 
O morador aproveita e solicita do vereador que interceda junto a prefeitura a instalação de um redutor de velocidade na rua Sabiá Coleira, Novo Centauro. "As pessoas não respeitam. Essa rua parece uma auto-pista. Os motoristas e motociclista passam em auta-velocidade. Isso é muito perigoso", diz João.

Lita informou ao morador que manterá contato com a secretaria de obras para verificar se a resolução do alagamento da esquina das ruas Garças e Marabú cabe a Sanepar ou ao município.

Quanto ao redutor, diz que fará indicação para reforçar o pedido já protocolado pelo morador junto a Prefeitura.

Outras fotos


João Batista Leme e vereador Lita




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