O parlamentar andou de ônibus dás 16hs e 30min até ás 20 horas para conhecer de perto a realidade vivenciada pelos
usuários.
Durante os percursos que iniciou no ponto inicial da Rua Uirapuru, próximo a rotatória que dá acesso ao cemitério, o vereador ouviu os
problemas relatado por usuários ali presentes com relação à falta de estrutura
nos pontos, superlotação em pontos de ônibus e distância entre pontos, falta de pontos, além da falta de iluminação e limpeza, são alguns dos outros
problemas citados.
No Alto da Boa Vista, o ponto é apenas uma estaca, descoberto, apenas com o meio-fio como assento, e se chover e vier o frio, o sofrimento aumenta.
No Alto da Boa Vista, o ponto é apenas uma estaca, descoberto, apenas com o meio-fio como assento, e se chover e vier o frio, o sofrimento aumenta.
No período todo (de espera, embarque, viagem e
desembarque), vía se nos estudantes e trabalhadores a expressão de cansaço. Muitos
ônibus são desconfortáveis, de suspensão ‘dura’, cheiro de combustível e excesso
de passageiros. De qualquer forma, como relata Jair Gonçalves, 33, operador de
máquina e morador no Jardim São Bento, “sair da circular, é um alívio”.
Nádia Skoski, 25, diarista, que mora no
Palmares, sabe bem como é essa sensação. “Depender de ônibus é horrível. Tem
dias que chego a ficar esperando mais de uma hora no ponto”, ressalta. A diarista
precisa acordar às 6 horas para chegar às 8 horas ao trabalho. “É um serviço
caro e sem qualidade”, desabafa.
Dona Nadir Simão, também diarista e moradora no Conjunto
Flamingos relata as dificuldades durante o inverno. “É muito ruim aguardar o ônibus
no inverno. Poderia haver pontos fechados em alguns locais de maior fluxo para
acomodar melhor as pessoas. Quando chove então, fica pior”, relata Dona Nadir.
Deficientes físicos que precisam do meio de transporte
para trafegar entre os bairros reclamam que muitos dos equipamentos sequer
funcionam e outros não são acionados por falta de instrução aos motoristas e os deficientes precisam ser carregados por passageiros que, apesar da ajuda, podem ocorrer um acidente com queda. Há também reclamações pela falta de ajuda por parte dos motoristas. Alguns não sabem mexer no elevador que existem em 'alguns' veículos e outros não costumam parar o ônibus quando vêem que algum deficiente está na parada esperando o coletivo.
As empresas que possuem a plataforma elevatória têm a obrigação de testar o equipamento antes de sair da garagem. Os usuários do transporte coletivo que flagrarem ônibus coletivo sem a utilização da plataforma podem denunciar ligando para o Procon ou para o Ministério Público informando a linha e o horário em que ocorreu o problema.
PROCON–Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor
R.Uirapuru, 801 CEP 86701-010 - Arapongas/Pr
Telefones: (43) 3902-1306 / 3902-1173
Fax: (43) 3902-1173 COMO CHEGAR
Página na internet: www.arapongas.pr.gov.br/procon
E-mail: procon@arapongas.pr.gov.br
MINISTÉRIO PÚBLICO
R Íbis, 888 - Centro - Arapongas/Pr
CEP: 86701-270 COMO CHEGAR
Fone: (43) 3252-22253
Para o montador de móveis Rinaldo Francisco, 35, que está há dois anos usando cadeira de rodas e utiliza ônibus para ir à fisioterapia a situação é desesperadora e de muita dependência.
Seu Luís, morador no Jardim Petrópolis diz ter acordado às 5 horas para chegar ao trabalho antes das 7 horas. “Moro longe demais. No Petrópolis e noutros bairros, o circular devia passar às 5hs e 30min, pois, muita gente pega no serviço antes dás 7 horas da manhã. A empresa devia olhar mais para o trabalhador. Eu tenho que ir de bicicleta, senão, chego atrasado”, reclama.
De pé, no coletivo, o aposentado João Silvério, morador no San Rafael, reclama que os jovens não respeita os idosos. “Muitos acham que usamos o ônibus apenas pra ficar na praça jogando dominó, mas não, eu mesmo tô indo fazer fisioterapia, e sei que a maioria dos idosos usam o transporte pra ir ao médico. Mas é melhor não reclamar, senão acabam nos xingando”, lamenta triste Seu João, dizendo que os jovens acham que os idosos apenas incomodam.
Seu Luís, morador no Jardim Petrópolis diz ter acordado às 5 horas para chegar ao trabalho antes das 7 horas. “Moro longe demais. No Petrópolis e noutros bairros, o circular devia passar às 5hs e 30min, pois, muita gente pega no serviço antes dás 7 horas da manhã. A empresa devia olhar mais para o trabalhador. Eu tenho que ir de bicicleta, senão, chego atrasado”, reclama.
De pé, no coletivo, o aposentado João Silvério, morador no San Rafael, reclama que os jovens não respeita os idosos. “Muitos acham que usamos o ônibus apenas pra ficar na praça jogando dominó, mas não, eu mesmo tô indo fazer fisioterapia, e sei que a maioria dos idosos usam o transporte pra ir ao médico. Mas é melhor não reclamar, senão acabam nos xingando”, lamenta triste Seu João, dizendo que os jovens acham que os idosos apenas incomodam.
O vereador também observou a correria e tumulto provocado. Muitos usuários reclamam que pelo fato da empresa impor a pontualidade cobram do motorista agilidade no embarque, ocasionando tumulto. Mas, as pessoas reconhecem que o motorista fica sobrecarregado, pois tem que dirigir o veículo e também fazer o recebimento das passagens dos usuários do transporte .
O trabalho do vereador terminou por volta das 20
horas, no Corina Pugliesi. Ele percorreu a
cidade andando de ônibus, e agora já têm
um diagnóstico da situação encontrada. Após ouvir as solicitações das
comunidades, o vereador entrará em contato com representantes da empresa e
secretaria de obras, a fim de debater as questões relativas ao transporte
público e viabilizar soluções.
“Fiquei triste, no entanto já imaginava que seria
assim. Identifiquei muitas coisas que podem ser resolvidas rápido, como: aumentar
o número de carros em circulação; atraso e superlotação dos ônibus em horários
de pico; falta de estrutura nos pontos; manutenção nos veículos, os
elevadores para idosos e pessoas portadoras de deficiência também não
funcionam,ou seja, tem
que ser feito algo urgente. É sério a situação enfrentada por passageiros de Arapongas.
Por isso, vamos agir o mais rápido possível
e buscar solução”, disse Lita.
Lita diz a exclusão dos cobradores do transporte
coletivo foi errado. Muitos trabalhadores e pais de família foram surpreendidos
com o desemprego, pois era dessa função que tiravam o sustento de suas famílias. O vereador lembra ainda
que a secretaria de Meio Ambiente, que ainda ocupa espaço no terminal sairá
dali, sendo transferida para outro local.
A verdade é que a empresa de transporte público deve ser estruturada o suficiente para oferecer condições razoáveis de deslocamento com eficiência e conforto aos usuários.
Respeito.Esta foi a palavra mais utilizada pelos usuários de transporte. A maioria reclama que a falta de respeito da empresa com os usuários é muito grande. "Esperamos pelo ônibus e nem um abrigo nos pontos eles colocam. Só querem ganhar o nosso dinheiro. É preciso mudar essa situação com urgência. Quero parabenizar você Lita, que tomou essa atitude, e vou compartilhar com meus colegas nas redes sociais", disse a estudante Geovana.
A verdade é que a empresa de transporte público deve ser estruturada o suficiente para oferecer condições razoáveis de deslocamento com eficiência e conforto aos usuários.
Respeito.Esta foi a palavra mais utilizada pelos usuários de transporte. A maioria reclama que a falta de respeito da empresa com os usuários é muito grande. "Esperamos pelo ônibus e nem um abrigo nos pontos eles colocam. Só querem ganhar o nosso dinheiro. É preciso mudar essa situação com urgência. Quero parabenizar você Lita, que tomou essa atitude, e vou compartilhar com meus colegas nas redes sociais", disse a estudante Geovana.
Vereador é à favor de Licitação
"Com a licitação, muitas empresas do Paraná e de outros estados, poderão operar no município. Assim, podemos ter sob regime de concessão, empresa ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho", destaca Lita.
Esta Concorrência tem por objeto a outorga de Concessão para Prestação e Exploração dos Serviços Públicos de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros do Município de Arapongas. "É inaceitável sermos atendidos com frota proveniente se 'sobra' de outra cidade. Isso tudo entra como critérios numa licitação", destaca Lita.
O prazo da concessão, em média, na maioria dos municípios brasileiros, onde existe a concessão, é de 20 (vinte) anos, contados da data da expedição da ordem de serviço para início da operação dos serviços, sem prorrogação. " Mas 20 anos, ainda acho muito tempo. O Ideal seria 10 anos", finaliza o vereador.
Jardim São Bento |
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