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» » » » » Audiência pública se reveste de importância estratégica para recuparação do Parque dos Pássaros

Arapongas


  AUDIÊNCIA PÚBLICA 

O objetivo principal da audiência, é buscar junto com as entidades representadas soluções para os problemas apontados.



Blog, em 12/052014 - Fotos Blog
Um meio ambiente equilibrado e autossustentável tem merecido atenção especial em recentes foros de discussão em várias partes do mundo, onde procura-se harmonizar cada vez mais o relacionamento do homem com o meio ambiente através das legislações ambientais.    
Procurando ouvir toda a sociedade civil organizada em Arapongas, a prefeitura, através da Secretaria de Agricultura, Serviços Públicos e Meio Ambiente, realizou no final da tarde da última segunda-feira (12) uma Audiência Pública, onde foi discutido pontos relativos a revitalização do Parque dos Pássaros.   O evento teve início as 17h30 com uma caminhada nas dependências do parque, onde foram apontados algumas áreas de maior preocupação, que necessitam de estudos técnicos para serem solucionados.    
Com a presença de aproximadamente 60 pessoas, representando diversas organizações, todos enfatizaram a necessidade de reforçar a segurança na área do parque.  
A reivindicação maior, porém, é de que a Prefeitura não paralise os serviços iniciados e recupere o local. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Vanderlei Carlos Sartori Júnior, o objetivo principal da audiência, é buscar junto com as entidades representadas soluções para os problemas apontados.  
Os frequentadores do parque solicitam que obras sejam feitas para a recuperação do piso na área dos Skeitistas, arborização adequada, segurança, reforma da ponte sobre o afluente da nascente que corta o local, contenção de erosão, sinalização em todo trecho da trilha para caminhada. Trata-se, portanto, da reurbanização do bosque, proposta pelos participantes, com o objetivo de garantir melhores condições para os usuários.    
Para a moradora vizinha ao parque, Márcia Cipriano, a segurança é uma reivindicação muito antiga. “Do jeito que ficou não pode ficar”, pontua ela que é proprietária de um mototáxi no município.  
 
O desejo da população não deve ser realizado em um curto espaço de tempo. Isso porque o secretário do Meio Ambiente admite que para o início de algumas obras onde requer elevado investimento público, é necessário um processo licitatório, o que pode acarretar demora no início de algumas obras. 
Foi questionado sobre a falta de projeto para o local, se o poder público sabe o que vai fazer no parque. De acordo com o secretário, existem sim, plano de trabalhos emergenciais que não requer avaliações avançadas de técnicos. “Quando essa primeira etapa do trabalho for concluída, nós vamos fazer um estudo de todas as decisões tomadas e apontadas nas audiências para saber o que precisará ser feito e qual tipo de vegetação será colocada”, pontuou.
No entanto, para resgatar a imensa dívida ambiental com o parque dos pássaros e população, já vencida, tem que haver planos de ação claro, com uns devidos pontos a serem analisados:

  • Principais problemas a serem resolvidos;
  • Metas de curto, médio e longo prazo;
  • Projetos e obras necessárias;
  • Custos;
  • Procedência dos recursos;
  • Cronogramas das obras, após definidos os projetos;
Nesse contexto, iniciativas como essa audiência pública, organizada pela secretaria de meio ambiente, se reveste de importância estratégica. Nesse tipo de ação, envolvendo a sociedade que sente afetada pela degradação do local, é que se gerará ações concretas em conjunto e pressão permanente sobre as esferas estadual e federal para liberação de recursos necessários.  
Para Sandra Gasparotti, do Observatório Ambiental de Arapongas (OAA), a prefeitura deve considerar os primeiros levantamentos feito pelos membros do Grupo de Estudos Avançados sobre o Meio Ambiente (Geama), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que apontaram o assoreamento como um dos principais problemas do local. Na visita realizada semana passada, vieram o professor e doutor Paulo Bassani, do Departamento de Ciências Sociais da UEL e coordenador do Geama, e o paisagista Nélson Tagima. Para eles, o assoreamento é causado pelas águas pluviais que descem principalmente pelas margens, carregando terra e sujeira para o lago. "É um processo que com o tempo vai comprometer a vida do lago. Os estragos também já são visíveis nas obras de alvenaria e na própria vegetação”, avaliou Tagima, apontando as raízes à vista em várias árvores.
No encontro, participaram representantes do Observatório Ambiental de Arapongas (OAA), de secretarias municipais, do poder executivo, legislativo, Sanepar, clubes de serviço e comunidade. 

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