Arapongas
A Sanepar confirmou ontem que o racionamento de água em Arapongas será prorrogado mais uma vez. O mptivo, segundo a empresa, é o atraso na conclusão das obras de um poço artesaiano que auxiliaria no abastecimento.
Prorrogação gera críticas
Uma nova prorrogação do prazo para a suspensão do racionamento em Arapongas é alvo de críticas da Câmara de Vereadores e também da União das Associações de Moradores do Município de Arapongas (UAMMA).
Para a presidente do legislativo a impressção que dá é que a populção de Arapongas está sendo enganada pelo governo do Estado, com promessas.
Na opnião de José Luiz Pereriar, o Zelão, presidente da UAMMA, a situação da calamidade está relacionada à falta de planejamento da Sanepar. A população está colhendo os fruto da falta da planejamento, investimento e capacidade de gestão da própria Sanepar. Chegamos ao ponto que estamos porque eles não se alertaram para a situação a tempo de resolvê-la. Agora a população fica secrava de uma decisão onde se encontra de mãos atadas. Eles determinam e a gente não tem nada a fazer".
A medida deve ser mantida por pelo menos mais trinta dias. Esta é
segunda vez que companhia prorroga o prazo para a suspensão do rodízio,
que estava programado para terminar amanhã (15).
Segundo o gerente regional da empresa, Luiz Alberto da Silva, manter a medida é a única solução para que a água chegue em todas as regiões da cidade. "O consumo não diminuiu em absolutamente nada. Se eu suspendo o racionamento agora, sem ter conseguido equiparar a produção e a demanda, um terço da cidade vai voltar a ficar sem água. Eu peciso fazer uma distribuição justa e democrática, não posso deixar alguns com água todos os dias e outros sem água por semanas", justifica.
Segundo o gerente regional da empresa, Luiz Alberto da Silva, manter a medida é a única solução para que a água chegue em todas as regiões da cidade. "O consumo não diminuiu em absolutamente nada. Se eu suspendo o racionamento agora, sem ter conseguido equiparar a produção e a demanda, um terço da cidade vai voltar a ficar sem água. Eu peciso fazer uma distribuição justa e democrática, não posso deixar alguns com água todos os dias e outros sem água por semanas", justifica.
Defasagem
Hoje existem uma defasagem de 30% entre o que é produzido e o que é consumido em Arapongas. Duas obras prometidas pela Sanepar que diminuiram a defasagem estão atrasadas. O poço artesiano com capacidade para 160m3 por hora deveria estar funcionando desde março. Já o reservatório com capacidade para armazenar 4 milhões de litros foi prometido para o fim do ano passado. Juntos, conseuiriam diminuir a defasagem em 10%. "Com estas obras a nossa defasagem terá uma folga de 10%, mas ainda faltará 20% e por este motivo é que eu não consigo suspender o rodízio. Assim que o poço e o reservatório estiverem funcionando, faremos uma análise. Se a leitura for boa, pode ser que a gente reformule o rodízio, mas por enquanto suspendê-lo será difícil", afirma o gerente.
A Sanepar garante que tanto o poço, quanto o reservatório, estão prontos e serão ativados nos próximos dias. "O poço deve ser ativado ainda hoje (ontem, dia 13). Já o reservatório, precisaremos programar um dia onde haverá o racionamento total no município para que a gente consiga ligá-lo à rede de distribuição. Estamos estudando a melhor data e informaremos a população, mas os dois estão prontos", garantiu Silva.
A Sanepar garante que tanto o poço, quanto o reservatório, estão prontos e serão ativados nos próximos dias. "O poço deve ser ativado ainda hoje (ontem, dia 13). Já o reservatório, precisaremos programar um dia onde haverá o racionamento total no município para que a gente consiga ligá-lo à rede de distribuição. Estamos estudando a melhor data e informaremos a população, mas os dois estão prontos", garantiu Silva.
Prorrogação
Iniciado em 16 de fevereiro, o rodízio já havia sido prorrogado uma vez no final de março, por 45 dias. Com a nova prorrogação, Arapongas só deverá ter o abastecimento regularizado na segunda quinzena de junho.
Abaixo-assinado
O documento reivindicando providências em relação à Sanepar e o problema
da falta de água na cidade, foi entregue ao Governador Beto Richa, por Albino
Amaral, durante a Expoingá, na tarde da última segunda-feira (12). O abaixo assinado contém mais de 2 mil assinaturas.
Segundo Albino Amaral, logo após receber o manifesto, o governador teria repassado o documento ao presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, que também participava do evento. O governador teria ainda afirmado que Arapongas não está esquecida e que investimentos virão. Dá pra acreditar? (diaadiaarapongas).