Sob
a gestão de José Maria Marin, a CBF reformou três campos de
futebol, os da Granja Comary. Na administração de Ricardo Teixeira,
não se gastava neste quesito. Em sua revolução no futebol
germânico, a DFB (Federação de Futebol Alemã) investiu na
construção de 1387 gramados pelo país nos últimos dez anos,
principalmente para a formação de jogadores.
Recentemente,
a Fifa lançou um programa para bancar campos pelo Brasil, sendo o
primeiro deles em Belém. O governo federal investiu cerca de R$ 100
milhões em centros de treinamento para o Mundial.
A
CBF não gastou nada neste item. Questionado porque não botar
dinheiro em campo, no lançamento do programa da Fifa, Marin disse
que “seria uma boa ideia'' e pensaria nisso.
A
receita da confederação, em 2013, foi de R$ 436 milhões. No total,
em dois anos de Marin, só houve investimento em desenvolvimento no
futebol de 12% da receita, com organização de campeonatos. Não há
gastos registrados em estrutura do futebol: a Granja Comary foi feita
em 2014. Em compensação, 42% são gastos com itens de burocracia,
de pessoal à administração.
A
DFB investiu R$ 75 milhões só no seu programa para crianças no
futebol. Isso incluiu a construção de 1.000 mini-campos pelo país
em escolas, incluindo kits com bolas, uniformes e outros
equipamentos. As 20 mil crianças estão sob a tutela de treinadores
formados pela federação.
Outros
R$ 30 milhões foram gastos com centros de treinamento de formação
para adolescentes, em um total de 387 campos. São 14 mil
adolescentes neste programa, que é mais voltado para a formação de
talentos.