Capa

Capa
» » » » » ARAPONGAS | INAUGURAÇÃO DO CENTRO POP | Arapongas inaugura espaço estruturado para o atendimento a moradores de rua

Centro Pop está localizado nas dependências do Centro Social Urbano.

Informações de Tribuna do Norte e PMA publicado 24/04/2015
A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, inaugurou na amanhã desta sexta-feira (24) o Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Risco (Centro Pop). O projeto de referência, em parceria com o Governo Federal, começou a ser desenvolvido no ano passado no município, no entanto, faltava um espaço mais amplo e estruturado para facilitar o trabalho e ampliar o número de acolhidos. Atualmente, cerca de 250 atendimentos são realizados no centro todo o mês, entre trecheiros e moradores da cidade. Segundo a secretaria, o número pode aumentar expressivamente com a acesso vão do novo centro de referência.

O Centro Pop Vida Nova foi criado através do decreto nº 7.503/2009 e na tipificação nacional de serviços socioassistenciais. A obra custou cerca de 40 mil reais e foi realizada em parceria entre o município e governo federal. A unidade reformada conta com sala técnica, sanitários e chuveiros masculino e feminino, cozinha, refeitório e recepção.
"Todo serviço público municipal é muito importante, mas no Centro Pop teremos um trabalho mais humanizado", disse o prefeito Antônio José Beffa, lembrando que o convênio entre o município e o governo federal foi assinado em 2014.
Em breve, uma lavanderia será instalada no centro para uso dos frequentadores. 
Dentre os principais objetivos, o Centro Pop prioriza o encaminhamento de pessoas em situação de vulnerabilidade social a serviços de assistência social, psicológica e de saúde, acompanhamento especializado a  usuários de álcool e substâncias químicas, além de encaminha-mento para instituto de identificação e agências de emprego. 
"O novo espaço traz um beneficio maior porque a pessoa acolhida receberá um kit de higiene, poderá  tornar um banho, tomar café da manhã, além de ter acesso aos serviços de assistência social que vai facilitar o trabalho de resgate. Sei que muitos não querem sair da rua e eles têm este direito. Mas aqueles que querem deixar esta vida vão encontrar o suporte necessário no Centro Pop", assinala a secretária de Assistência Social, Carmem Astuti Bertasso.
As ações de acolhimento desenvolvidas belo Centro Pop, podem mudar a realidade de pessoas em vulnerabilidade social, garante a coordenadora e assistente social do Centro Pop, Silvaria Mara do Prado. Ela cita como exemplo, pessoas que conseguiram casa e emprego. "Existem pessoas que não querem deixar esta condição, mas têm muitos que querem mas não conseguem, por causa de problemas, principalmente pelo uso de drogas e alcoolismo",  conta. 
 Centro Pop está localizado nas dependências do Centro Social Urbano (CSU), na Avenida Gaturamo, no jardim Aeroporto. 
É possível mudar de vida 
O pedreiro Jéferson de Carvalho, 29 anos, conhece bem comi viver em situação de vulnerabilidade social. Ele foi morador de r por 4 anos e conseguiu mudar de vida graças ao apoio da familiar e programas de assistência social. “Isso é muito importante pra pessoa se reerguer. Tenho certeza que todos querem sair da' rua. Os que não querem é porque estão perdidos nas drogas”, afirma.
 O araponguense Onofre Ribeiro de Almeida, 64 anos está incluído na parcela de pessoas que optaram viver na rua. Apesar de ter uma casa para morar, ele diz que problemas familiares e o vício em bebida o impedem de ficar em sua moradia. “Não tenho mulher nem filhos. Tenho a casa da minha mãe aqui e poderia morar lá, mas não me dou bem com minha irmã e prefiro ficar na rua pedindo esmola”, comenta.
Ele conta que trabalham como borracheiro, mas um acidente de trânsito o deixou inválido para realizar o serviço. “Aqui tem muita gente que precisa e, ainda acham errado ajudar. Eu mesmo não faço mal pra ninguém e não tenho mais condição de trabalhar”, comenta.

Outra araponguense, Beatriz Cristina da Silva também é uma das pessoas usuárias acompanhadas pelo Centro. "Faço uso do Centro. Hoje estudo, trabalho e resgatei o convívio e respeito de minha família", relatou Beatriz.

«
Próximo
Postagem mais recente
»
Anterior
Postagem mais antiga