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» » » » » PARANÁ | GREVE DOS PROFESSORES | Professores do Paraná recebidos com balas de borracha, spray de pimenta e jatos d'água

Governador afirma que não há justificativa para a paralisação dos professores.

Informações de nota10 publicado 29/04/2015
Professores da rede estadual em greve e policiais entraram em confronto durante a terça-feira (28), em Curitiba. Segundo relatos de professores a confusão teve início já de madrugada, quando a polícia não permitiu que um carro de som ficasse estacionado em frente à Assembleia Legislativa.
Spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo também foram utilizados pela polícia.
A professora Rosi Araújo, da região de Apucarana, foi uma das educadoras que sofreu na pele a violência da polícia. Emocionada ao se lembrar do momento em que resistia ao ataque da patrulha de choque, ela conta que foi também um ato de violência emocional com todos que estavam na praça em frente ao Palácio Iguaçu.
“É um sentimento ruim pela maneira que tudo aconteceu. Estávamos dormindo, despreparados. É triste lembrar a forma como fui carregada pelos policiais, a forma como houve deboche com a expressão "nossa, que pesadinha", a forma como me largaram no chão, praticamente me jogando numa poça d’água. Estava frio e eu me molhei toda”, relata.
Além da Polícia Militar, homens do Batalhão de Choque também fizeram parte do confronto.
Outro momento de confusão aconteceu de manhã, quando policiais atiraram balas de borracha, jogaram spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e jatos d'água contra os manifestantes, que tentavam entrar na Assembleia Legislativa para acompanhar a votação do projeto de lei da previdência dos servidores públicos. O projeto deve voltar à votação nesta quarta-feira.
Policiais utilizam jatos d'água para dispersar os professores.
Fotos de João Guilherme/Agência Pauta.
GREVE - Esta terça-feira completou dois dias de greve dos professores, em que aproximadamente 1 milhão de alunos ficaram sem aulas em todo o estado. O governador Beto Richa afirmou nesta terça-feira não ter dúvida alguma de que há motivação política na greve dos professores. “Não há justificativa para a paralisação dos professores”, afirmou. (?)
Richa disse ainda que cumpre decisão judicial de colocar policiais em frente a Assembleia para garantir o funcionamento da Casa. 

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