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» » » » » ARAPONGAS | CASO MOLIPARK | Polícia prende caseiro acusado de matar dono do Molipark em Arapongas

A polícia acredita que 70 mil reais tenham sido levados

     -     por Rafael Machado, do Bonde publicado 06/07/2016 
Após quatro meses de investigações, a Polícia Civil de Arapongas (37 km a oeste de Londrina) prendeu o último integrante da quadrilha acusada de assassinar o empresário João Molinari no dia 9 de fevereiro deste ano. Ele era proprietário do parque aquático Molipark, situado na cidade Sabáudia, região metropolitana de Londrina, onde o crime aconteceu. 
João Antônio Chaves Souto, de 28 anos, foi detido em Andirá, no Norte Pioneiro, onde buscou refúgio horas depois do homicídio. Ele acabou preso nesta semana e transferido para a cadeia pública de Arapongas. De acordo com o delegado Marcelo Sakuma, responsável pelo caso, Souto trabalhava como caseiro e era homem de confiança da vítima. "Ele era o informante, e repassava toda a rotina do empresário. Graças a essas informações, os criminosos entraram no estabelecimento e praticaram o assassinato", disse. 
O delegado não soube dizer há quanto tempo Souto era funcionário de Molinari. Um dia depois do crime, ele pediu demissão, o que aumentou a desconfiança dos investigadores. "Pelo o que apuramos, o preso conhecia muito o dia a dia do empresário. Sabia onde a arma era guardada e a quantidade de dinheiro armazenada no parque aquático", comentou Sakuma. A polícia acredita que 70 mil reais tenham sido levados pela quadrilha. 
Foragidos - Mesmo com a conclusão do inquérito, dois criminosos ainda não foram capturados. O delegado não revelou os nomes. Além de Souto, outros quatro suspeitos foram detidos pela Polícia Militar cinco dias após o homicídio. Eles foram identificados pelas imagens do circuito interno de segurança do empreendimento de lazer. 
Conforme as investigações, os bandidos levaram dois revólveres e duas cartucheiras. O grupo fugiu em um Gol vermelho. 
O crime - João Molinari foi atingido por disparos de arma de fogo no tórax e cabeça. Na época, a informação é de que ele não teria reagido. A vítima tinha morrido antes mesmo da chegada de uma ambulância do Siate.

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