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» » » » » » ARAPONGAS | MOVELEIRO | Setor de móveis de Arapongas passou por grave crise, mas cenário atual é mais favorável

Em 2015 o saldo de emprego ficou negativo em 1.924 vagas.

    -   por RPC/ParanáTv 2ª Edição - Imagens: Sidney Soldório - Repórter: Wilson Kirche publicado 14/07/2016
O pólo moveleiro de Arapongas, o segundo maior do país, produziu duas notícias recentemente: a má é que o setor amarga uma das piores crises de todos os tempos e a boa notícia é que pra muita gente essa dureza está ficando para trás.
O esforço é grande, mas a produção na média segue ladeira abaixo. Por causa da crise, só este ano três fábricas de móveis fecharam as portas em Arapongas e outras três em dificuldades financeiras 
pediram recuperação judicial. Em 2015 o saldo de emprego ficou negativo em 1.924 vagas, ou seja, quase 20% da mão de obra no setor. "Eu poderia classificar como um dos piores momentos vivido pelo setor moveleiro", lamenta Carlos Roberto da Cunha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Moveleiras de Arapongas e Região.

A crise no setor que mais emprega e gera renda em Arapongas afeta toda a economia da cidade. É uma coisa ligada a outra, se a indústria de móveis vai mal, o comércio também sente. 
Numa farmácia da cidade, o movimento caiu 20%. "A empresa fecha e o funcionário desempregado, não gira o dinheiro", diz o farmacêutico. 
Na barraca de lanche a queda foi um pouco maior, 30%, havendo demissão também. "Nós dispensamos funcionário, não tinha como ficar porque caiu bastante o movimento. Hoje eu e meu marido damos conta, antes não dávamos conta, antes era o dia todo de movimento", relata a proprietária da barraca de lanche.
A boa notícia é que o setor de móveis já ensaia recuperação para o segundo semestre. No ano o saldo de empregos já está ligeiramente positiva em 20 vagas. Uma fábrica de móveis da cidade com quase 700 funcionários, reduziu custos, conseguiu novos contratos e está fazendo a travessia sem cortas funcionários."Está todo mundo fazendo o melhor, rompendo metas e objetivos, buscando, alcançando, atravessando barreiras, fronteiras", diz Ivan Martins, dono da empresa.
Uma nova janela parece se abrir para o setor e o que se vê agora é otimismo. "O auge das vendas mesmo é setembro, outubro e novembro, que é época de expectativa do 13º salário e já prepara pra trocar um guarda-roupa, um jogo de cozinha ou comprar um estofado novo. Então a maior parte das vendas acontece nessa época", finaliza Carlos Roberto da Cunha.

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