Foto: Sérgio Rodrigo |
Por conta da atual situação politica e econômica brasileira, alguns setores produtivos têm enfrentado dificuldades em chegar a um acordo nas negociações coletivas de salário. Este é o caso do setor moveleiro, que ainda não chegou a um consenso. A Fiasini, uma das empresas tradicionais da cidade, encerrou a linha de produção e demitiu 117 trabalhadores.
De acordo com Carlos Roberto da Cunha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Arapongas (Sticma), a discussão tem sido complicada. "É uma situação difícil. Devemos ter a próxima reunião em meados do dia 20 deste més e esperamos sair dela com algo concreto", diz.
O sindicato dos trabalhadores pede reajuste minimo de 11,2% de piso salarial e 9,83% para quem ganha até RS 5 mil. Já o sindicato patronal deseja os 9,83% para todos, que é o Índice Nacional de Preços para o Consumidor (INPC), ou seja, a inflação do período. No entanto, esse reajuste seria dado de forma parcelada. A data base foi no dia primeiro de maio. "Esse impasse acontece totalmente por conta da crise econômica e politica que vivemos. As empresas estão descapitalizadas e, por isso, fica cada vez mais complicado chegar a um equilíbrio, uma proposta boa tanto para os empresários quanto para os empregados", afirma o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), lrineu Munhoz.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte publicado 14/07/2016