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» »Unlabelled » Justiça bloqueia bens de empresa suspeita de formar pirâmide

Decisão atinge contas da Embrasystem, que usa como nomes fantasia BBom e Unepxmil
Fonte: Boainformacao.com.br
Autoria: Folha.com.br em 10 julho


A Justiça Federal em Goiás bloqueou nesta quarta-feira (10) os bens das empresas paulistas Embrasystem e BBrasil Organizações e Métodos por indícios de formação de pirâmide financeira.
Segundo o Ministério Público Federal de Goiás, o objetivo é evitar que mais pessoas participem do esquema e reaver o máximo possível do dinheiro investido no negócio, conhecido como BBOM.


Entre os bens bloqueados estão R$ 300 milhões em contas bancárias do grupo e mais de cem veículos, alguns de luxo, como Ferrari, Lamborghini e Mercedes. De acordo com a Procuradoria, até o fim do ano passado as empresas não movimentavam mais que R$ 300 mil por ano.

A BBOM se apresenta como uma empresa que oferecer rastreadores de veículo por meio de pagamento de um valor mensal. Segundo a Procuradoria, isso não ocorre na prática.
No sistema, os participantes associavam-se por meio de uma taxa de cadastro e de um valor de adesão, que varia conforme o plano escolhido. Em seguida, comprometiam-se a trazer novos associados e a pagar uma taxa mensal. A empresa prometia maior remuneração a quem indicasse mais associados.

A Procuradoria informa ainda que não havia licença da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para que as empresas trabalhassem com rastreadores de veículos –o que, segundo o órgão, reforça a suspeita de irregularidades.


Celso de Mello entende que o STF não é a instância apropriada para julgar mérito da questão
Celso de Mello entende que o STF não é a instância apropriada para julgar mérito da questão .

O bloqueio de bens da BBOM faz parte de uma força-tarefa conduzida pelos Ministérios Públicos federal e estaduais e que investiga indícios de pirâmides financeiras pelo país.
Na segunda-feira (8), a Polícia Federal abriu uma investigação contra a Ympactus Comercial LTDA, conhecida como TelexFree, após determinação do Ministério da Justiça.
A Folha não encontrou representantes das empresas ligadas à BBOM para comentar o caso no início da noite desta quarta-feira (10).

Em comunicado no site da BBOM, o grupo afirma que está “em conformidade com todas as legislações e regulamentações vigentes” e que está “à disposição de qualquer esfera do poder público para consultas e informações sobre o nosso modelo de negócio”.

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