Com este versículo 6 do capítulo 11 da carta aos Hebreus, quero refletir sobre o Ano da Fé que em breve se encerra.
O
Ano da Fé foi proclamado para que, precisamente, “a Igreja renove o
entusiasmo de crer em Jesus Cristo, único Salvador do mundo, reaviva a
alegria de percorrer o caminho que nos indicou e testemunhe de modo
concreto a força transformadora da fé” (Bento XVI).
Acredito
que em nossa diocese todos somos testemunhas de que houve empenho e
criatividade para que vivêssemos o Ano da Fé. Os eventos realizados no
decorrer deste ano nos ajudaram a meditar sobre a fé e sua importância
sobre nossa vida cristã. Estes encontros focalizaram o tema da fé, para
que os católicos sejam testemunhas vivas de Jesus Ressuscitado.
Encerrando
este ano eclesial, queremos conclamar a todos para que permaneçam
firmes na fé e se deixem guiar por ela em todas as suas atividades:
pessoais, com a família, nos grupos de vivência, nas diaconias, nas
comunidades, nas paróquias e também com quem convivemos na sociedade,
diariamente. Com a ajuda do Espírito Santo, sejamos diferentes do
mundo, manifestando em nossas atitudes e decisões aquilo que está de
acordo com os planos divinos. Não nos conformemos com este mundo, mas
segundo ensinamentos do Apóstolo Paulo em Rm 12, deixemo-nos transformar
pela renovação espiritual, buscando em tudo, o que é da vontade de
Deus, o que é melhor para a vida de cada ser humano e da comunidade,
para que sejamos sempre mais perfeitos no amor, mandamento que Nosso
Senhor nos propõe, para vivermos em paz com todas as pessoas, e de um
modo especial na família, onde começa todo relacionamento, que vai
nortear a vida de cada ser humano. Que a luz da fé ilumine nossos
recônditos familiares, para que possamos viver em paz, na paz e pela
paz.
Que
o Ano da Fé nos ajude a vivermos concretamente as orientações que Deus
nos dá pelos seus mandamentos. Como nos diz o Papa Francisco: “Pensemos
nos dez Mandamentos: indicam-nos uma senda a percorrer para amadurecer,
para dispor de pontos firmes no modo de nos comportarmos. E são frutos
da ternura, do amor do próprio Deus que no-los concedeu. Vós podereis
dizer-me: mas são ordens! São um conjunto de «nãos»! Gostaria de vos
convidar a lê-los — talvez os tenhais esquecido um pouco — e depois a
considerá-los positivamente. Vereis que dizem respeito ao modo de nos
comportarmos em relação a Deus, a nós mesmos e ao próximo, precisamente
como nos ensina a nossa mãe, para vivermos bem. Convidam-nos a não
construir ídolos materiais, que depois nos tornam escravos, a
recordar-nos de Deus, a ter respeito pelos pais, a ser honestos, a
respeitar os outros... Procurai vê-los assim, a considerá-los como se
fossem as palavras, os ensinamentos sugeridos pela mãe, para caminhar
bem na vida. A mãe nunca ensina o que é mal, mas só quer o bem dos
filhos, e é assim que a Igreja age”.
Com
a Igreja e com a Virgem Maria, a Mãe da fé, possamos todos nos
enveredar pelas sendas da justiça, da paz e do amor, para que tenhamos
um mundo fraternalmente mais rico de humanidade. Deus abençoe a todos.
+ Celso A. Marchiori
Bispo de Apucarana
01-11-2013
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Tags: Palavra do Bispo
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