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Foi inaugurado em Arapongas, neste sábado, dia 06 de dezembro, a 84ª Mega Loja da Rede de lojas e departamentos Havan.

07/12/2014

Luciano Hang, diretor-presidente e proprietário da rede, vestindo camiseta preta estampada com o logotipo da empresa, junto ao prefeito Antônio José Beffa, abriu as portas para recepcionar os primeiros clientes. “Arapongas está recebendo uma loja completa que orgulhará toda região”, disse Luciano. A abertura foi às 10h com a presença do prefeito, vereadores e outras autoridades. 

Os moradores de Arapongas acreditam que uma loja do porte da Havan trará grandes benefícios para a cidade, e está gerando 200 empregos diretos na cidade e região que trabalharão na área de vendas e atendimento. As vagas estão distribuídas entre operadores de caixa e comercial, empacotadores, auxiliares de crédito e de cadastro, auxiliares administrativos e de depósito, estoquistas, conferentes, zeladores e vitrinistas.

Dona Maria Cristina Ferreira, moradora em Jardim San Rafael I disse estar feliz com a nova loja. “Espero que mantém os preços de inauguração e nossos comerciantes adéquem seus preços para que não precisemos ficar indo pra Londrina ou Apucarana buscando preços baixos”.

Muito popular no Sul do Brasil, a primeira loja da Havan foi inaugurada em 1986, em Brusque, Santa Catarina como uma atacadista de tecidos, hoje ocupando 35 mil metros quadrados. Hoje, tem lojas espalhadas pelos estados de Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais com receita anual de R$ 2 bilhões. A expectativa é de chegar a 250 filiais até 2020, a gerando mais de 12 mil empregos diretos em todo Brasil e previsão de aumentar para 50 mil. A primeira fora do Estado foi inaugurada em Curitiba, em 1995. A expansão além da Região Sul começou em 2013.

“Hoje Arapongas dá um passo grande na busca de consumidores regionais. Além da geração de empregos, a cidade ganhará muito com a chegada da Havan”, destacou o vereador Lita Evangelista, presente na inauguração, lembrando que foram investido 35 milhões de reais pela empresa.

A megaloja possui um mix de mais de 100 mil itens de produtos em diferentes setores, como moda feminina, masculina, infantil, fitness, praia, lingerie, cama, mesa e banho, utilidades domésticas, brinquedos, eletro e eletrônicos, tapetes, camping e outros. Ampla área de alimentação e estacionamento gratuito com capacidade para 500 veículos e três salas de cinema digitais em formato Stadium que também farão parte das novidades da filial que serão inauguradas em março de 2015.

A Havan Arapongas que possui 9 mil metros quadrados de área construída, está localizada na BR-369, s/n, saída para Apucarana. Na fachada, a megaloja reproduzirá os traços da arquitetura da Casa Branca, sede do governo americano, que caracteriza os empreendimentos da rede em todo o Brasil. Outro símbolo da Havan que estará presente nesta loja é a réplica da Estátua da Liberdade, com 40 metros de altura, um monumento de identificação da marca e atrativo turístico.

“Sempre disse que seríamos os melhores parceiros de Arapongas”, comentou Luciano Hang. Com mais de 100 mil itens de produtos em vários setores, a Havan é uma loja democrática, que agrada a todos os públicos, de todas as idades e classes sociais.

Expansão
Em 2013 o jornal O Estado de São Paulo já destacava o crescimento da rede, onde, fazendo barulho, a Havan pretende deixar de ser uma rede regional para crescer em todo o Brasil. A meta da empresa é chegar a 100 unidades até 2015. Cada uma delas consumirá entre R$ 20 milhões e R$ 40 milhões em investimentos – dinheiro que vem de recursos próprios e de financiamentos.

A proposta da Havan é vender de tudo no mesmo espaço: roupas, eletrodomésticos, ferramentas, copos, cosméticos, brinquedos. "É como um shopping, mas é mais barato", garante o dono.

A Havan não nasceu no varejo. Assim como muitos empresários de Brusque, Hang trabalhou na indústria têxtil como vendedor de Tecidos Carlos Renaux, empresa centenária que foi à falência ano passado. Em 1986, abriu uma loja de 45 metros quadrados para vender tecidos no atacado. “Desenrolávamos tecidos na calçada por falta de espaço”, lembra.

A marca Havan é a união do sobrenome Hang com o nome Vanderlei, sócio da empresa na década de 80. Ele vendeu sua participação no negócio em 1991, depois de discordar dos planos de Hang para a ampliação da loja. Vanderlei de Limas queria trabalhar com “os pés no chão” e manter um estoque modesto. Luciano Hang era mais ousado. “Decidimos desfazer a sociedade, dividindo o estoque da loja”, conta Limas, que até hoje vende tecidos no atacado em Brusque.

Hang aproveitou a abertura comercial do Brasil nos anos 90 para trazer produtos importados ao País e oferecer na sua loja. Assim, aos poucos, a Havan foi passando de atacadista de tecidos para uma loja de departamento. “Mudei porque vi que o atacado de tecidos não tinha mais futuro e enxerguei outras oportunidades”, diz Hang.

Empreendedor nato, o catarinense já abriu fábricas de toalhas, malharias e até montou uma empresa de distribuição de produtos importados para lojas de R$ 1,99 durante a viagem de lua de mel. "Estávamos no aeroporto da África do Sul e ele começou a negociar com empresários que conheceu na hora", conta a mulher Andrea, casada com Hang há 19 anos.

Hoje, além da Havan, ele é dono de postos de combustível e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Antes de criar a rede de lojas, o empresário se viu obcecado em encontrar um padrão arquitetônico para o negócio. “A loja tem de ser chamativa e ter personalidade”, diz Hang. A inspiração veio da admiração que ele tem pelos Estados Unidos – país que visitou pela primeira vez em 1989 – e pela cultura empreendedora dos americanos.

Em 1994, a Havan abriu um novo formato de loja em Brusque em um prédio inspirado na arquitetura da Casa Branca, a residência oficial do presidente dos EUA. Na inauguração da loja, uma criança de 7 anos disse a Hang que, para o prédio ficar perfeito, só faltava a Estátua da Liberdade.

O empresário gostou da ideia e colocou uma réplica da estátua americana no local dois anos depois. Desde então, sempre que encontra espaço no terreno, manda construir o monumento. “A estátua acabou virando meu totem”, diz Hang.




  



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