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» » » Apucaranense flagra crime ambiental em transatlântico


Defesa do Meio Ambiente  

Órgão nos dois municípios registraram 23 mil reclamações em 2013

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O que era para ser um passeio de férias com a esposa acabou virando flagra de um crime para o empresário apucaranense Sérgio da Silva Oliveira. Depois de testemunhar uma sequência de desrespeito à natureza e à legislação, ele esteve ontem no Ministério Público (MP) de Apucarana para denunciar o descarte irregular de resíduos do transatlântico onde estava.

O empresário e a esposa Maria Cláudia da Silva embarcaram em um transatlântico da empresa MSC Magnífica, em 26 de novembro em Lisboa, Portugal. Ao longo do caminho, - o casal desembarcou em 10 de dezembro em Santos - ele percebeu que, durante à noite, a tripulação jogava vários sacos de lixo em alto mar. 

Segundo ele, as incursões noturnas irregulares dos tripulantes iniciaram a partir do momento que o navio entrou na costa brasileira.

"Isso não é justo. Na Europa eles não despejaram nada” Sérgio da Silva Oliveira, empresário ( )
“Eu e minha esposa ouvimos barulho e quando fomos olhar na sacada vimos os tripulantes jogando vários sacos de lixo no mar. Isso ocorria todas as noites durante a travessia na costa brasileira. Quando chegamos em Recife não vi nenhum caminhão para recolher o lixo”, comenta. Revoltado, o empresário filmou vários desses descartes. As filmagens, inclusive, ganharam a internet e vem sendo divulgadas em redes sociais e blogs. Silva também afirma que um oficial do navio o flagrou gravando as cenas. Posteriormente, segundo ele, sua bagagem teria sido vasculhada.

“Eles atuam aqui no nosso país, ganham dinheiro e ainda sujam o nosso território como se fosse um lixão a céu aberto. Isso não é justo. Na Europa eles não despejaram nada”. Depois de desembarcar o empresário acionou o Greenpeace, Anvisa, Polícia Federal e a Marinha Brasileiro.
A primeira providência do empresário foi registrar boletim de ocorrência na Polícia Federal em Santos, assim que desembarcou. Lá, foi orientado a procurar o Ministério Público. De volta à Apucarana, Oliveira procurou ontem a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, onde prestou depoimento. A reportagem da Tribuna não conseguiu localizar ontem representantes da empresa no Brasil. 
por TNOnline 12/01/2014   Da Tribuna do Norte (Com reportagem de Cindy Annielli)

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