FALTA DE ÁGUA
Indignada com a situação, dona Natalina reuniu outros moradores e foi tirar satisfação com o motorista do caminhão
A primeira incursão dos caminhões começou por volta de novembro de 2013. O bairro, que nunca tinha tido problemas com falta de água passou a enfrentá-la
por fonte/foto - /Tribuna do Norte/Diário do Paraná
Moradores do Jardim Mônaco, em Arapongas, estão indignados. Há cerca de dois meses, caminhões pipa prestadores de serviço da Sanepar começaram a retirar água de hidrantes do bairro para suprir escassez em Sabáudia e, desde então, foi o bairro araponguense que passou a sofrer com o desabastecimento. O pior é que, mesmo consumindo menos, alguns deles reclamam que a conta passou a vir mais alta.
Todos os dias
- 12/01/2014
- Foi aí que os moradores começaram a perceber que caminhões particulares estavam retirando água todos os dias de dois hidrantes existentes no Jardim e passaram a associar as duas situações. “Era só eles começarem a tirar que começava a faltar água na torneira”, conta a dona de casa Natalina Fernandes Cardoso, de 53 anos. “O relógio (que registra o consumo) ficava girando quando os caminhões tiravam água”, afirma.
Também comerciante, Benedito Branco diz que gastou R$ 1,5 mil para instalar uma caixa d’água em seu bar, devido à falta do produto. “Eu chegava cedo, como todo dia, e começou a faltar água para a gente lavar o rosto”, justifica.
A maior surpresa chegou junto com a conta. “Costumava gastar média de R$ 60 por mês, mas chegou uma conta com mais de R$ 100, bem no mês que mais faltou mais”, reclama. Indignada com a situação, dona Natalina reuniu outros moradores e foi tirar satisfação com o motorista do caminhão.
“Eles queriam queimar o caminhão. O motorista telefonou para o dono do veículo, que chegou a chorar. Então, o pessoal desistiu de botar fogo”, conta a moradora.
Desde a ação mais contundente dos moradores, o caminhão deixou de abastecer no bairro. “Depois que eles pararam de passar, não me lembro de ter faltado água”, conta o frentista Edson Risse, que, assim como outros residentes do bairro, afirma que relatou o problema para a Sanepar.
Desde a ação mais contundente dos moradores, o caminhão deixou de abastecer no bairro. “Depois que eles pararam de passar, não me lembro de ter faltado água”, conta o frentista Edson Risse, que, assim como outros residentes do bairro, afirma que relatou o problema para a Sanepar.