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» » » » » » Pólo Moveleiro com baixa produção

INDÚSTRIA  

15.184 empregos são gerados pelo segmento na cidade, sendo 12.051 diretos e 3.133 indiretos.   

  • O setor de móveis responde por 68,81% da economia de Arapongas, além disso, uma grande parcela da população depende do setor, que gera 15.184 mil empregos diretos e indiretos. São 200 empresas instaladas nas na cidade e 849 em toda a base territorial do sindicato, que abrange 37 municípios

    200 – fábricas de móveis estão instaladas em Arapongas.

    15.184 – empregos são gerados pelo segmento na cidade, sendo 12.051 diretos e 3.133 indiretos.

    Polo é o maior consumidor de chapas aglomeradas e compensadas no Brasil. Fábricas da cidade respondem por 10% das exportações brasileiras de móveis.

    Faturamento: 2013 R$ 1,679 bilhão; 2012 R$ 1,403 bilhão.

    Polo de Arapongas atinge 9,93% de participação do Produto Interno Bruto (PIB) de móveis no Brasil. Isso significa que a cada 100 pecas mobiliárias do País, 10 são fábricas em Arapongas (Fonte: Sima)

Em publicação deste domingo (06), o jornal Tribuna do Norte analisa a retração nas vendas do ramo moveleiro em Arapongas. Com escassez de pedidos e consequente queda nas vendas, o resultado são férias coletivas, adotadas pela maioria dos empresários do setor e, em alguns casos, demissões em massa.

A empresa de móveis Vila Rica ainda não dispensou nenhum dos funcionários. No entanto, iniciou na última sexta-feira(04) férias coletivas por 20 dias para os empregados, tanto do setor administrativo como o de fabricação. "Desde maio, as vendas caíram muito, por isso optamos pelas férias coletivas. Não está compensando manter a fábrica com equipamentos ligados. Os produtos que temos estocado serão suficientes para atender a demanda de julho", explicou o sócio-proprietário e diretor industrial Vicente Lopes Munhoz.

Além das férias coletivas, algumas também precisaram enxugar o quadro de funcionários. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, 1.044 funcionários que trabalham no setor de Indústria e Transformação foram desligados no mês de maio em Arapongas. No mês anterior, em abril, foram 1.106 demissões no setor.

Depois de adotar férias coletivas por 15 dias, a empresa Fiasini, que produz móveis para sala e cozinha, precisou demitir 90 pessoas nos últimos meses. "Estamos vivendo um ano atípico, a demanda do mercado está muito fraca. No cenário atual, a demissão foi nossa única opção. Por mais que recontratar mão de obra não seja algo fácil, tivemos que adequar o quadro de funcionários com a nossa realidade de venda. Ainda com gastos para demissões e possíveis novas recontratações, caso o mercado volte a exigi-las, atualmente não conseguimos avistar um horizonte ao longo prazo. Com custos altos e falta de demanda, precisamos demitir", justificou o proprietário da empresa, Mario Carlos Francisco.

Apesar das queixas de empresários, o sindicato que defende os interesses dos trabalhadores do polo moveleiro vê a situação como “normal”. "Houve demissões neste período, sim, mas nada que esteja além da normalidade. Mesmo com a retração das vendas, não estamos entendendo que está sendo um ano tão atípico, como alguns estão analisando. Está sendo um quadro dentro da normalidade até o momento, acreditamos que o setor não esteja passando por um problema. Por mais que tenham ocorrido demissões, são casos pontuais, problemas isolados e não do parque industrial como um todo ", defendeu o secretário de finanças do Sindicato dos Trabalhos das Indústrias e da Construção do Mobiliário de Arapongas (Sticma), Ataíde da Cruz Botelho.



Blogem 06.07.2014 - com informações Tribuna do Norte - Foto: exportnews

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