 |
| Divulgação |
Se nas cidades maiores na região, os assassinatos estão relacionados a criminalidade, nas menores, as mortes têm forte ligação com consumo de álcool. Vinte por cento do total de mortes registradas até julho deste ano foram causadas por discussões em bares e consumadas por meio de arma branca. As motivações se destoam dos municípios de médio e grande porte como Arapongas, Apucarana e Ivaiporã, que tem o tráfico de drogas como a principal causa.
Em Arapongas, o tráfico de drogas é responsável por 90% dos crimes contra a vida no município, afirma o delegado Osnildo Carneiro Lemes, chefe da 22ª Subdivisão Policial (SDP).
Neste ano, 14 pessoas foram assassinadas fixando a média de 13,4 mortes por cada 100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado foram 15 mortes. Para combater a criminalidade um Grupo de Diligências Especiais (GDE) será criado.
"A intenção é desenvolver operações específicas para combater o tráfico e com isso reduzimos todos os delitos como furtos, roubos e homicídios”, assinala o delegado-chefe.
Lemes diz que todos os assassinatos ocorridos neste ano no município já estão com autoria constatada ou com indicativo de quem praticou o crime.
O último crime aconteceu há cinco dias quando Roger Cristiano Patruceli, 27 anos, foi executado no Conjunto Palmares tinha passagens por tráfico de drogas, informa o delegado. O delegado acredita que o rapaz foi executado por acerto de contas. “Infelizmente essas pessoas que se envolvem no crime tem dois destinos, a cadeia ou o cemitério", conclui.
Fonte Tribuna do Norte 7346 03/08/2015
