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» » » » » » » ARAPONGAS | RESTAURAÇÃO | Operários começam obras para fechar "cratera" na PR-444

Buraco tem aproximadamente 15 metros de profundidade e impede tráfego

  -  Reprodução TNOnline publicado 26/01/2016 10:51
Diversas máquinas pesadas estão trabalhando na área
 onde o asfalto cedeu, abrindo uma cratera de
aproximadamente 15 metros de profundidade
 - Foto: Sérgio Rodrigo
Equipes da concessionária de pedágio Viapar trabalham para recuperar o trecho da PR-444, em Arapongas (norte do Paraná), levado pela enxurrada na semana passada. As obras estão em ritmo acelerado, mas, como a cratera possui grande diâmetro, as obras devem ser encerradas apenas em meados de fevereiro. Com isso, o tráfego de veículos está sendo desviado para dentro do município, o que tem gerado transtornos.
Diversas máquinas pesadas estão trabalhando na área onde o asfalto cedeu, abrindo uma cratera de aproximadamente 15 metros de profundidade. Mas esse não é o único problema da PR-444. As chuvas fizeram com que deslizamentos de terra invadissem a pista em pelo menos dois pontos. A terra ainda não foi retirada da pista. Além disso, várias árvores que margeiam a pista caíram. Elas não chegaram a bloquear a rodovia, mas precisam ser retiradas das proximidades, sobretudo na alça de acesso da PR-444 à Avenida Maracanã.
Todos esses problemas foram registrados em um trecho entre os quilômetros 0 e 5 da rodovia, que ainda encontra-se bloqueado para o tráfego de veículos. Em nota, a Viapar orienta que os motoristas utilizem rotas alternativas na PR-444. O diretor de Engenharia e Operações da Viapar, Jackson Seleme, afirma ainda na nota que é importante os motoristas respeitarem a sinalização e os limites de velocidade para evitar acidentes. “É bem provável que os usuários se deparem com nossas equipes e máquinas nas rodovias, por conta disso pedimos o máximo de cuidado possível”, disse ele. As obras para liberar este segmento devem levar aproximadamente mais 30 dias.
Próximo ao local do desmoronamento da pista, a direção de um posto de combustíveis lamenta as perdas. O estabelecimento encontra-se dentro da área interditada. “Nós dependíamos unicamente da rodovia. Todo o nosso fluxo de clientes vinha dela. Estamos registrando uma queda de mais de 80% no número de clientes. Antes, atendíamos por dia uma média de 150 veículos. Hoje, fica em torno de 20”, explica o gerente, Ronaldo Campos. Segundo ele, o prejuízo chega a R$ 80 mil mensais. Em torno de 80% dos funcionários do posto estão em férias ou em licença remunerada por conta do baixo movimento. 
Trânsito mais intenso gera dificuldades 
O desvio do fluxo de veículos da PR-444 para o centro de Arapongas está causando dificuldades para motoristas, pedestres e ciclistas. Tanto motoristas, que estão apenas de passagem, quanto moradores da cidade reclamam das dificuldades em trafegar pela Avenida Gaturamo e demais ruas utilizadas para o desvio. Eletricista araponguense, Pablo Laverde conta que costuma trafegar pelo trecho agora ocupado também pelo fluxo de veículos da PR-444. 
“Já era um trecho complicado antes, só com os carros da própria cidade. Nos horários de pico ficava difícil pela quantidade de veículos. Agora então está ainda mais complicado”. O motorista de caminhão Adriano Busono saiu de Ibiporã com destino à sua cidade, Campo Mourão. Ele não sabia que a situação na PR-444 estava dessa maneira e diz ter sido surpreendido. “É uma situação muito complicada porque junta dois fluxos de veículos diferentes: um que só quer passar pela cidade e seguir viagem, e outro que precisa transitar aqui dentro”, diz. A sinalização na via foi melhorada, mas não tem evitado momentos difíceis, como conta a vendedora de uma loja na Avenida Gaturamo, Pâmela de Souza. “Os pedestres e os ciclistas são os que mais sofrem. É muito perigoso com esse aumento de fluxo e eles são os mais vulneráveis”, ressalta.

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