Números são do banco de dados da Companhia de Habitação do Paraná
- Informações de TNOnline publicado 04/04/2016
Em Arapongas, por exemplos, 67% dos candidatos a uma moradia tanto no Residencial Piacenza quanto no Residencial Piacentini, entregues nos últimos dois anos, tinham renda familiar de até R$ 1,6 mil mensal. - Foto: Blog
O déficit habitacional na região de Apucarana (norte do Paraná) é de 21.781 moradias. Os números são do banco de dados da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), unidade de Apucarana, e têm como referência os cadastros feitos entre 2013 até março deste ano. Por outro lado, a estimativa de construção para os próximos anos é de 2.785 unidade, deste montante 2.091 estão previstas somente para Apucarana.
No início da semana, o governo federal lançou a terceira etapa do Programa Minha Casa Minha Vida para contratar mais 2 milhões de moradias até 2018, que vão demandar R$ 210,6 bilhões. Esta etapa visa atender também famílias que ganham até R$ 2.350 por mês, que serão inclusas recém criada faixa 1,5.
Apesar do otimismo, o gerente regional da Cohapar de Apucarana, Jamil Burihan Júnior, avalia que ainda é cedo para fazer um cálculo de possíveis moradias para a região, com base na terceira fase do Minha Casa Minha Casa Minha Vida. De acordo com as informações obtidas, através dos bancos de dados da Cohapar, mais de 50% das pessoas que buscam pela casa própria ganham até dois salários mínimos, ou seja, são contemplados dentro do teto da faixa 1, que passou de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil.
Em Arapongas, por exemplos, 67% dos candidatos a uma moradia tanto no Residencial Piacenza quanto no Residencial Piacentini, entregues nos últimos dois anos, tinham renda familiar de até R$ 1,6 mil mensal. E 20% das famílias ganhavam menos de um salário mínimo. Burihan Júnior comenta, entretanto, que a faixa 1,5 vai vir para atender uma demanda reprimida, entre as faixas 1 e 2, que atendia família com até R$ 3.275 e passou para R$ 3,6 mil.