Conforme moradores que tiveram casas ocupadas, vários traficantes de drogas estariam instalados no bairro
- por Jornal Tribuna do Norte, Ed. 7.569 publicado 04/05/2016
Reintegração de posse nesta terça-feira, no Residencial Sumatra, em Apucarana - Foto: José Luiz Mendes |
Nove casas do Residencial Sumatra II, na zona leste de Apucarana, foram desocupadas ontem (03) de manhã por agentes da Polícia Federal, com apoio de policiais civis e militares, guardas municipais e bombeiros. Os mandados de reintegração de posse foram expedidos pela Justiça Federal, para atender um pedido da Caixa Econômica Federal, que é o agente financiador do programa habitacional. As casas foram construídas com recursos do programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal.
Esta não é a primeira vez a polícia precisa intervir para garantir o direito de posse dos moradores. Em novembro do ano passado, uma moradora, com os três filhos, foi expulsa de casa por traficantes. Na época, quatro homens foram presos, além do casal que ocupava a residência. Na situação de ontem, as moradias estavam vazias, quando foram ocupadas de maneira irregular, não respeitando o cadastro feito pela Secretaria de Assistência Social.
Segundo a Polícia Federal, as casas foram ocupadas pouco antes de serem entregues às famílias, que foram, aprovadas pelos critérios de seleção do programa "Minha Casa, Minha Vida". A seleção foi feita pelo município, através. Secretaria de Assistência Social, que é a responsável pelo cadastro de habitação popular no município.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, o mandado de despejo foi anunciado com antecedência e a ação realizada já era esperada pelos "invasores". Nenhum dos moradores que ocupavam as residências informalmente, resistiu à determinação da Justiça. Aos ocupantes, que alegaram não ter uma nova residência para morar, a Prefeitura disponibilizou um depósito e transporte para a mudança.
Para o presidente da Associação de Moradores do Sumatra, Eder Leite, o que aconteceu na manhã de ontem foi falha da Assistência Social, Após o trabalho de reintegração de posse, a camareira Isabel da Silva Souza, 57, enfim, teve o prazer de receber a chave da casa própria. Na fila por moradias há quatro anos, ela não escondeu a emoção de mudar para a casa que tanto sonhou.
Apesar de ter sido selecionada, a camareira precisou esperar até ontem, para ocupar a residência. Neste período, Isabel continuou pagando aluguel. "Hoje, essa casa é minha, Graças a Deus. Tive um problema com um documento de separação e, por isso, atrasou. O que importa é que agora a casa é minha”, comemora.
Esta não é a primeira vez a polícia precisa intervir para garantir o direito de posse dos moradores. Em novembro do ano passado, uma moradora, com os três filhos, foi expulsa de casa por traficantes. Na época, quatro homens foram presos, além do casal que ocupava a residência. Na situação de ontem, as moradias estavam vazias, quando foram ocupadas de maneira irregular, não respeitando o cadastro feito pela Secretaria de Assistência Social.
Segundo a Polícia Federal, as casas foram ocupadas pouco antes de serem entregues às famílias, que foram, aprovadas pelos critérios de seleção do programa "Minha Casa, Minha Vida". A seleção foi feita pelo município, através. Secretaria de Assistência Social, que é a responsável pelo cadastro de habitação popular no município.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, o mandado de despejo foi anunciado com antecedência e a ação realizada já era esperada pelos "invasores". Nenhum dos moradores que ocupavam as residências informalmente, resistiu à determinação da Justiça. Aos ocupantes, que alegaram não ter uma nova residência para morar, a Prefeitura disponibilizou um depósito e transporte para a mudança.
Para o presidente da Associação de Moradores do Sumatra, Eder Leite, o que aconteceu na manhã de ontem foi falha da Assistência Social, Após o trabalho de reintegração de posse, a camareira Isabel da Silva Souza, 57, enfim, teve o prazer de receber a chave da casa própria. Na fila por moradias há quatro anos, ela não escondeu a emoção de mudar para a casa que tanto sonhou.
Apesar de ter sido selecionada, a camareira precisou esperar até ontem, para ocupar a residência. Neste período, Isabel continuou pagando aluguel. "Hoje, essa casa é minha, Graças a Deus. Tive um problema com um documento de separação e, por isso, atrasou. O que importa é que agora a casa é minha”, comemora.
O CONJUNTO HABITACIONAL
A inauguração do conjunto habitacional Sumatra II, com 515 casas, aconteceu em 2014. As residências, com área construída de 42,04 m2, têm laje e piso cerâmico, além de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa. O empreendimento absorveu investimento de cerca de R$ 33 milhões e conta com toda a infraestrutura básica, como água, luz, rede de esgoto, pavimentação asfáltica, meio-fio e passeio em concreto.