Convênio firmado com hospital em Campo Largo vai atender demanda na especialidade
Postagem: Assessoria de Imprensa
Fonte: TNOnline
Publicação 10/08/2013
O município de Arapongas teve que
firmar um convênio com um Hospital de Campo Largo, região de Curitiba,
para suprir a demanda de operações de catarata no município. O
procedimento é o principal item fila de espera por cirurgias eletivas na
cidade. Com a medida, a prefeitura pretende ‘zerar’ a busca por esse tipo de procedimento até o final de 2013.
Atualmente, segundo a prefeitura, há uma demanda de cerca de 200
cirurgias de catarata, algumas delas reprimidas desde 2009. Como as
tratativas com instituições de saúde da região não surtiram efeito, o
secretário municipal de Saúde, Alcides Livrari Júnior, revela que foi
preciso firmar um convênio com a filial Hospital dos Olhos de Campo
Largo para garantir os atendimentos. O acordo também prevê atendimentos
na matriz, situada na capital do Estado.
Ele explica que os pacientes já estão sendo enviados aos hospitais, que
realizam uma triagem para avaliar a real necessidade do procedimento.
“Cinquenta e três pacientes já fizeram essa pré-consulta. Desse total,
25 já tiveram suas cirurgias agendadas para agosto e os 28 restantes,
para setembro”, explica.
Nas 150 restantes, as avaliações pré-operatórias devem ser realizadas
entre agosto e setembro, sendo respectivos procedimentos cirúrgicos
agendados para os meses subsequentes, de acordo com a disponibilidade
dos próprios hospitais. “Se continuar nesse ritmo, deveremos garantir
todas as cirurgias ainda em 2013”, afirma Livrari Júnior, ressaltando
que todas as operações serão custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “A prefeitura vai subsidiar as viagens e a estadia na Casa de Apoio”, acrescenta.
Com demanda reprimida desde 2010, segundo a prefeitura, as cirurgias
oftalmológicas também estão sendo providenciadas, mas, desta vez, por
meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região
(Cisvir). “Já conseguimos agendar 35 cirurgias na Santa Casa (de
Misericórdia, de Arapongas)”, revela Livrari.
O vereador Valdecir Oliveira (PSDB), que colaborou no processo, lembra
que, neste caso, é a própria
prefeitura quem está bancando o serviço dos
médicos ao pagar
“três vezes mais” do que define a tabela do Sistema Único de Saúde.
“Desde 2011, não são realizadas cirurgias eletivas em Arapongas”,
destaca ele, que também é médico ginecologista e vai realizar
procedimentos em pacientes da cidade. Consideradas mais complexos, os
procedimentos ortopédicos ainda estão em fase de viabilização, afirma o
secretário.
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