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Equipamento foi repassado pelo Ministério da Saúde e traz agilidade nos procedimentos

O aparelho foi entregue ao coordenador do SAMU, Adriano Porfírio Souza, na última segunda-feira, 6, pelo secretário municipal de Saúde
por assecom  publicado 07/01/2014 - fonte assessoria imprensa pma
Clique e veja as características do aparelho

Arapongas – O Serviço Avançado do SAMU de Arapongas já está operando com um equipamento de Eletrocardiografia Digital Portátil, que tem por objetivo ampliar a assistência às vítimas de doenças cardiovasculares graves socorridas pelas ambulâncias do SAMU. 
De acordo com o secretário, Alcides Livrari o aparelho transmite o eletrocardiograma do paciente via telefonia celular ou telefone fixo, para uma Central de Telemedicina, onde o exame é analisado e o laudo encaminhado diretamente aos médicos do SAMU.
O secretário explica ainda que todo esse processo dura em média cinco minutos, o que proporciona maior agilidade ao diagnóstico e encaminhamento do paciente a uma unidade hospitalar, acrescentando que o equipamento foi repassado para Arapongas através do Ministério da Saúde e a adição deste tipo de tecnologia no serviço do SAMU, certamente trará muitos benefícios para a população.
A tecnologia aplicada pelo Sistema de Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnóstico mais preciso do paciente com sintomas de problemas cardíacos, esteja ele em casa, no trabalho ou na rua.
Isso é possível graças a um pequeno aparelho – o Tele-Eletrocardiógrafo Digital Portátil – capaz de transmitir o eletrocardiograma do paciente (via telefonia celular ou mesmo por telefone fixo, utilizando-se a internet) para uma Central de Telemedicina. Lá, o exame é analisado e, o laudo, encaminhado diretamente aos socorristas do Samu. Esse processo dura, em média, cinco minutos, o que abrevia o tempo de socorro e proporciona maior segurança ao diagnóstico e encaminhamento do paciente a uma unidade hospitalar.
Além disso, o médico que está responsável por determinada ocorrência pode discutir o caso com os especialistas de apoio na Central. O trabalho é realizado 24 horas e em tempo real.
Os convênios firmados para o desenvolvimento da Telemedicina nos estados que aderiram ao projeto demandaram a aquisição de novas tecnologias, capacitação profissional, pesquisas e consultorias na área de gestão.

COMO FUNCIONA O SISTEMA DE TELE-ELETROCARDIOGRAFIA DIGITAL
1. O socorrista do Samu (médico ou enfermeiro) conecta os eletrodos no peito do paciente; 
2. O tele-eletrocardiógrafo (aparelho decodificador digital portátil) capta e grava a frequência cardíaca do paciente em apenas dez segundos; 
3. O profissional de saúde entra em contato com a Central de Telemedicina por um telefone  e informa os dados do paciente: como nome completo, RG, data de nascimento, sintomas e antecedentes de saúde; 
4. Repassadas essas informações, o profissional da Central libera para a transmissão do eletrocardiograma. O exame gravado no aparelho portátil é decodificado em sinais sonoros e transmitido por um celular (“smartphone”) para a transferência dos dados em alta velocidade; 
5. A Central recebe os sinais, que são decodificados para o traçado do eletrocardiograma, no computador. O tempo médio desse processo é cinco minutos; 
6. Os médicos(cardiologistas) analisam o exame, elaboram o diagnóstico e o enviam com sugestões de tratamento adequado aos socorristas do Samu; 
7. O profissional de saúde que está na casa do paciente ou na ambulância recebe a informação em formato de mensagem de e-mail. O laudo também é repassado automaticamente para o médico da Central (local) de Regulação do Samu; 
8. Pela tela do celular, é possível visualizar o traçado do eletrocardiograma e todas as outras informações sobre o tratamento do paciente. O sistema digital permite o aumento da amplitude do traçado em até quatro vezes. O médico fica à disposição para discutir e sugerir condutas de socorro e tratamento baseadas em evidências. Todos os dados são arquivados em bancos de dados com confidencialidade e segurança, conforme recomendações internacionais e do Conselho Federal de Medicina.

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