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» » » » Silvio Barros, assumiu a condição de pré-candidato ao Palácio Iguaçu pelo PHS

 PARANÁ  Eleições 

 A atração de mais partidos é importante para garantir maior tempo de propaganda na tevê, o ideal, segundo Sílvio, seriam, ao menos, três minutos.

 




Uma reunião estadual do Pros no último fim de semana levou Sílvio Barros a assumir de vez a condição de pré-candidato ao governo do Estado pelo PHS. Na avaliação dos dois partidos, existe espaço político-eleitoral para uma terceira via no processo de sucessão, hoje polarizado pelo governador Beto Richa (PSDB) e a senadora Gleisi Hoffmann (PT). E se dependesse exclusivamente da vontade do ex-prefeito de Maringá, sua candidatura a governador seria oficializada no dia 10 de junho, primeiro dia do prazo para a realização das convenções partidárias. 
Sílvio diz que durante a campanha vai defender uma nova forma de gestão pública, “mais eficiente e mais estadista do que política”.
Segundo ele, sendo o primeiro a se legalizar como candidato alternativo, atrairá dissidentes da polarização entre tucanos e petistas, ocupando espaços do senador Roberto Requião (PMDB), que, se conseguir, só viabilizará legenda próximo ao final do prazo, dia 30 de junho.

A atração de mais partidos é importante para garantir maior tempo de propaganda na tevê, o ideal, segundo Sílvio, seriam, ao menos, três minutos.

O ex-prefeito afirma que mesmo sem novos apoios, além do já confirmado Pros, de sua cunhada Cida Borghetti, a candidatura está viabilizada. Também descarta a chance de abandonar a ideia de trocar a cabeça de chapa por uma vice-candidatura. A chance de Cida ser convidada para vice de outra candidatura também é tida por ele como improvável.

Sílvio diz que durante a campanha vai defender uma nova forma de gestão pública, “mais eficiente e mais estadista do que política”. Os seus dois mandatos de prefeito de Maringá serão levados como exemplo. Também afirma que a infraestrutura do Estado, como a ligação ferroviária entre Guaíra e Paranaguá e o Trem Pé-vermelho, de Paiçandu a Ibiporã, serão temas dos debates. Ele prega que os municípios tenham maior autonomia, para serem mais competitivos na busca de investimentos privados e capital humano.
O ex-prefeito entende que Maringá só tem a ganhar com a sua candidatura. Mesmo ficando fora do segundo turno, a estratégia seguinte será de se voltar prioritariamente aos interesses da cidade nas negociações que certamente ocorrerão na definição de novas alianças. Questões como o Trem Pé-vermelho, a ampliação do aeroporto e do Contorno Sul Metropolitano, por exemplo, seriam colocadas à mesa para a definição do apoio a um dos dois candidatos.

Sílvio avalia que a chance de segundo turno é certa no caso de Requião viabilizar sua candidatura. Só não arrisca dizer quem iria para a disputa. No seu entender, enquanto a captação de votos do peemedebista pode desidratar tanto Richa como Gleisi, a sua campanha puxará, basicamente, votos que seriam destinados ao atual governador. “Historicamente, não há votos do PT para o nosso grupo político”, observa.

Ele diz que tem o apoio dos dois principais quadros do PP na cidade: seu irmão, Ricardo Barros, e do prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin. Já em relação ao quadro nacional, há uma tendência de alinhamento com Eduardo Campos (PSB).
Blog, em 22/05/2014 
Por Fábio Linjardi 

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