De acordo com o secretário de Obras, Pedro de Marco Júnior, o intuito é equalizar os problemas e as soluções
Por Thamiris Geraldini, em Tribuna do Norte
Transporte público deficiente, uma linha férrea que divide o centro da cidade em dois, trânsito concentrado e falta de acessibilidade em calçadas. Estes estão entre os principais problemas relacionados a mobilidade já elencados em Arapongas e levantados durante a formatação do Plano de Mobilidade Urbana, que surge com o intuito de mudar o alvo do problema para apontar as soluções. A ideia é que todas as cidades brasileiras apresentem seus planos ao Ministério das Cidades até 2015. Em Arapongas, os estudos ainda estão em fase embrionária.
Foto: Delair Garcia |
De acordo com o secretário de Obras do município, Pedro de Marco Júnior, o intuito do Plano de Mobilidade é equalizar os problemas e as soluções, para que, em um segundo momento, ações comecem a ser desenvolvidas para melhorar a mobilidade do munícipe.
“Na prática, o plano compila os problemas e as soluções a partir de um estudo detalhado sobre regiões da cidade, população e todos os meios de transporte, para que futuramente cada município possa caminhar rumo às soluções. É algo complexo, que demanda tempo e estudos extremamente detalhados”. No hall de problemas gerais listados pela pasta, está o acúmulo de frota na região central, a linha férrea cortando a cidade, o excesso de ciclistas trafegando entre veículos, entre outros.
“Todos esses problemas atrapalham a mobilidade da população. O plano listará cada um deles e apontará as possíveis soluções, como a criação de mais ciclovias, a implantação de uma avenida de ligação interbairros. Enfim, o objetivo é equalizar problemas e soluções e apresentá-las ao Ministério para que, no futuro, essa situação possa ser revertida”.
Todos os problemas e as possíveis soluções estão em fase de estudos pela Secretaria de Obras, que prefere não afirmar um prazo para que o material seja concluído. Embora o Plano vá apontar soluções para os problemas atuais, a resolução dos mesmos demanda tempo e recursos. Por isso, ainda não se pode dizer quando as questões pontuadas como problemáticas serão efetivamente resolvidas.
- Fonte: © 2014 Tribuna do Norte (TNOnline)