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» » » » » » Servidores ocupam praças de pedágio e abrem cancelas, no PR

Foram ocupadas praças de pedágio na manhã desta quinta-feira (12) na região central do Paraná. Eles abriram as cancelas, permitindo que os motoristas passassem pelo local sem pagar. 

Do G1 Pr - 12/02/2015
Na região norte do Paraná, aproximadamente 300 manifestantes ocuparam a praça de pedágio na BR-369 em Arapongas, durante a manhã desta quinta-feira Professores e funcionários das escolas distribuíram panfletos e conversaram com motoristas. De acordo com a PRF, os manifestantes não liberaram as cancelas.

Manifestantes ocuparam a praça de pedágio em Arapongas, na BR-369 (Foto: Jeferson Gevigier/Arquivo Pessoal)
De acordo com o comando de greve na cidade, os professores vão tentar impedir a distribuição de aulas durante a tarde no Núcleo Regional de Educação. Pela manhã, a distribuição de aulas foi cancelada em Apucarana após manifestantes ocuparem o Núcleo Regional.
O tráfego seguiu normalmente nas regiões durante as manifestações. As situações tiveram o acompanhamento da polícia o tempo todo.

Greve
Mais de 950 mil estudantes de 2.100 escolas estão sem aula desde segunda-feira (9) em todo o Paraná por causa da greve de professores e funcionários da rede estadual de ensino. Os trabalhadores são contra um pacote de medidas do governo do Estado que afeta as carreiras dos educadores. Entre as exigências estão o pagamento de benefícios atrasados e a reabertura dos turnos fechados no fim de 2014.

A paralisação tem a adesão de 100% da categoria –  o equivalente a cerca de 100 mil profissionais, segundo o sindicato. O pacote de medidas do Governo do Paraná foi apresentado aos deputados estaduais em regime de urgência no dia 4 de fevereiro e visa, de acordo com o Executivo, equilibrar as finanças do estado.

Desde terça (10), data em que o pacote de medidas seria votado pelos deputados, a categoria se mobilizou em diversos protestos na capital. Parte deles invadiu o Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e, desde estão, está acampada no local. Os manifestantes também contam com o apoio de servidores de outras áreas. "Nós vamos ocupar a Assembleia até que o projeto seja retirado", afirmou o presidente do APP Sindicato, Hermes Leão.

A sessão de terça foi convocada pelo líder do governo na Alep Luiz Claudio Romanelli (PMDB) após a polêmica greve. Ele apresentou à presidência da Casa o requerimento para transformar o Plenário em comissão geral. O mecanismo está previsto no regime interno da Casa e permite que os deputados votem um projeto de lei, em um único dia, sem que a proposta passe por comissões específicas.
Na quarta, em uma nova tentativa de votação no restaurante da Alep – foram 34 favoráveis e 19 contrários. Nesta quinta (12), o novo requerimento para a formação da Comissão Geral será votado pelos deputados estaduais.

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