Veículos de passeio e ônibus continuam tendo passagem permitida no local
Com informações do G1 Pr
26/02/2015
Grupos de caminhoneiros voltaram a bloquear trecho da BR-369, próximo á Praça de Pedágio, na região de Arapongas próximo ao KM 178. Caminhões estão sendo impedidos de seguir viagem nos dois sentidos. Carros de passeio e veículos de transporte coletivo estão tendo passagem liberada.
Foto Rogério Fernandes vía Facebook |
Durante a noite da última quinta-feira (26) caminhoneiros haviam encerrado o bloqueio. Durante esta manhã o tráfego seguia lento no local, mas, durante o fim da tarde novamente ocorreu novo bloqueio no local.
Na manhã desta quinta-feira caminhoneiros parados em Apucarana receberam cópia de determinação judicial (liminar) para desocupação da estrada."Os caminhoneiros têm direito de se manifestar, mas sem prejudicar o direito constitucional de ir e vir dos demais cidadãos. Quem descumprir a ordem judicial, vai ser preso por desobediência", reiterou o inspetor Machado.
A situação chegou a ficar tensa no local, pois muitos manifestantes relutavam em deixar a BR-376. Eles chegaram a fazer outro bloqueio no entroncamento com o Contorno Sul, ao lado de um totem da concessionária de pedágio Rodonorte, mas a PRF, com reforço da Polícia Militar (PM), conseguiu dar cumprimento a determinação judicial para desimpedir a estrada.
Negociação
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (26) que determinou às superintendências da Polícia Federal (PF) a abertura de inquéritos para apurar se ocorreram abusos nos protestos de caminhoneiros que bloquearam dezenas de rodovias do país nos últimos dias.
Em entrevista coletiva no Ministério da Justiça, Cardozo também disse ter mandado a Polícia Rodoviária Federal (PRF) multar os motoristas que estão bloqueando as estradas. Segundo ele, as multas serão utilizadas para identificar os motoristas que descumprirem as ordens judiciais de desbloqueio de rodovias federais em municípios de 11 estados.
Pelas decisões, os caminhoneiros e entidades de trabalhadores rodoviários estão impedidos de bloquear a circulação de pessoas em todas as rodovias de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Ceará e em 14 municípios de outros cinco estados – Paraná, Goiás, Tocantins, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os juízes fixaram diferentes valores de multas que alcançam até R$ 50 mil para cada hora que os manifestantes se recusarem a liberar as pistas. De acordo com o ministro, a Advocacia-Geral da União (AGU) ficou encarregada de agilizar o registro das multas de trânsito dos caminhoneiros para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis para a cobrança das multas por descumprimento das ordens judiciais. O titular da Justiça também ressaltou na coletiva que a pasta recebeu relatos de que "atos ilícitos" estão ocorrendo nas manifestações realizadas nas estradas.