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» » » » ARAPONGAS | FUMACÊ | Secretaria de Saúde inicia aplicação de fumacê em bairros de Arapongas

A aplicação de inseticida será iniciada pelo Conjunto Padre Chico

Assessoria PMA publicado 06/05/2015
A prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, inicia nesta quarta-feira, 6, a aplicação de fumacê em bairros que concentram o maior número de casos de dengue em Arapongas, com o objetivo de deter o avanço de focos do mosquito Aedes Aegypti, que é o principal vetor da doença.
A aplicação de inseticida será iniciada pelo Conjunto Padre Chico e durante os próximos dias será estendida para o Jardim Primavera, Conjunto Águias, Jardim Aeroporto, Vila Aparecida, Jardim Columbia e Vila São João em dois horários, das 6 às 9 da manhã e das 16 às 20 horas. No caso do Conjunto Padre Chico a aplicação vai acontecer entre as 16 e 20 horas e pede-se aos moradores que mantenham portas e janelas abertas, para que o inseticida dispensado no ar possa circular dentro das casas, eliminando o maior número possível de mosquitos da Dengue.
Conforme o chefe de Vigilância em Saúde da 16ª Regional de Saúde, Marcos Costa, este será o primeiro de um total de sete ciclos de aplicação a serem realizados em intervalos de 5 dias, informando que a intervenção partiu de pedido do prefeito Antônio José Beffa, que estava preocupado com o avanço da dengue no município, que conta hoje com 111 casos confirmados e 752 notificações. “O município de Arapongas não é um caso isolado diante da escalada da dengue no Estado, porém, sua importância faz dele prioridade para a Secretaria Estadual de Saúde, que está disponibilizando três carros fumacê e todo apoio necessário para dar suporte ao trabalho, que já vinha sendo realizado pela Secretaria Municipal de Saúde”, informou Marcos , acrescentando que a aplicação do inseticida é uma forma de controle bastante eficaz.
O secretário de Saúde Antônio Garcez de Novaes Neto, por sua vez destacou que a medida se justifica pelo caráter emergencial enfrentado pelo município de Arapongas, que registra uma média de 70,41% para perigo de epidemia de dengue, ponderando todavia que, não adianta jogar inseticida, se a ação não vier precedida de medidas de controle e conscientização da própria população, que deve se engajar nesta guerra contra o mosquito da dengue. “As pessoas gostam quando o fumacê passa em frente de suas casas, mas depois baixam a guarda e acabam gerando novamente as condições propícias para o desenvolvimento de focos do vetor, fazendo que o problema se suceda a cada período de chuvas”, alertou o secretário, lembrando ainda que o inseticida mata o mosquito, não a larva, que é o principal problema.
O prefeito agradeceu a parceria da Secretaria Estadual de Saúde, através de sua Regional e além de desejar bons resultados nas ações de combate à dengue, fez a convocação de uma força tarefa composta por agentes de Endemias, PSF e operários da Codar, Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Obras, para um mutirão de limpeza nos bairros mais atingidos.”Vamos nos unir e formar um verdadeiro exército contra a dengue, pois o que está em jogo é a saúde da população”, frisou.
As estratégias da ação foram definidas durante reunião de trabalho entre o prefeito, secretários e representantes da 16ª Regional de Saúde, ocorrida no final da tarde de ontem (5). Estiveram presentes os secretários de Governo, Alcides Livrari Junior, de Saúde Antônio Garcez de Novaes Neto, de Obras Pedro de Marco e de Segurança Antônio Aparecido de Oliveira. Também participaram os presidentes da Codar, Alberto de Oliveira Junior e da Camâra de Vereadores, Valdeir José Pereira, além de Linda Caucabane e Cacilda do Prado, respectivamente chefes de Vigilância Sanitária e Epidemiologia da 16ª Regional de Saúde.
Números - Até 18 de abril, foram registrados em todo o país 745.957 novos casos de dengue. O ministro da Saúde Arthur Chioro admitiu na segunda-feira (4) que os números devem crescer. Também salientou que a epidemia é concentrada em sete estados, onde as ocorrências da dengue estão acima de 300 casos por 100 mil habitantes: Acre (1.064,8 casos); Goiás (968,9); São Paulo (911,9); Mato Grosso do Sul (462,8); Tocantins (439,9); Rio Grande do Norte (363,6); e Paraná (362,8).

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