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» » » » » » » » » PARANÁ | AGRICULTURA | Produtores transformam terreno onde antes havia entulho e dengue em horta orgânica

O trabalhador rural Aparecido da Conceição, 51 anos, morou na zona rural praticamente durante toda a vida. Há cerca de seis meses ele conseguiu realizar um antigo sonho: morar e trabalhar na cidade, mas sem esquecer suas raízes.

Na roça seu Aparecido já fez de tudo. Cuidou de gado, foi motorista de trator, colheitadeira e conhece como ninguém a lida no campo. Mas o que ele gosta mesmo é de cultivar hortas, o que sempre lhe rendeu uma renda extra.

Ele juntou o desejo de morar em Umuarama com a esposa Matilde, o sonho de ter seu próprio negócio e o gosto por cultivar hortas, em um empreendimento de sucesso.

Há cerca de seis meses, o casal alugou um terreno baldio no bairro Alfaville e plantou sua horta orgânica urbana. Pouco tempo depois, surgiu a oportunidade de alugarem um segundo terreno, na avenida Ângelo Moreira da Fonseca, próximo ao Centro de Especialidades Médicas (CEM).

As duas hortas já estão em plena produção e a variedade é grande: cheiro verde, coentro, pimenta, cebola, almeirão, couve, berinjela, pepino, cenoura e maxixe são alguns itens. Tudo é cultivado sem agrotóxicos e com adubo orgânico.

A produção é vendida diretamente para moradores da região e também na Feira Agroecológica de Inclusão Social, Cultura e Artes (FAISCA), que acontece aos sábados, perto do Sesc.

“Quando alugamos este terreno ele estava cheio de mato e entulho, um verdadeiro criadouro do mosquito da dengue. Hoje está essa beleza ai. Dá orgulho de ver”, disse Aparecido a OBemdito.

Ele recebe apoio técnico do projeto de extensão da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O zootecnista Max Emerson Rickli dá assistência aos produtores urbanos.

“É um sonho antigo trabalhar com hortas urbanas. Transformar terrenos baldios, sujos, onde há a proliferação do mosquito da dengue, em locais produtivos. Ao invés de um monte de lixo, hoje temos aqui uma horta, que gera trabalho, renda e ainda presta um serviço para a comunidade”, disse o zootecnista.

Reprodução Obemdito publicado 27/01/2016

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