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» » » » » » » » ARAPONGAS | LINHA FÉRREA | Moradores denunciam velocidade excessiva de trens em Arapongas.

Ciclista que ficou gravemente ferido na após atropelamento, faleceu 

 - Fonte Tribuna do Norte - Reporter Cindy Annielli publicado 07/12/2015
A velocidade que os trens têm trafegado no centro de Arapongas tomou-se motivo de preocupação e reclamação por parte dos moradores. As queixas ficaram ainda mais intensas após o atropelamento de um jovem de 18 anos dia 03. Luan Rodrigo do Nascimento atravessava a linha férrea de bicicleta quando foi atingido pela comitiva, no centro, nas proximidades do local: onde é realizada a Feira da Lua Segundo moradores, o fluxo ficou mais rápido nos últimos dias após reforma na linha férrea.
Foto - TNONLINE
O empresário Carlos Henrique Robles, 35 anos conta que começou a observar a velocidade do trem e notou grande diferença. Para tirar a dúvida ele decidiu acompanhar o trem durante trajeto pelo centro e constatou que o veículo estava trafegando a 60 quilômetros por hora. “Percebi que depois que arrumaram os trilhos o trem passou a andar a 60 km por hora Isso preocupa porque, se um carro tem que trafegar a menos de 50 km - por hora na área urbana, imagine um trem", observou. 
O serralheiro Aparecido Sanches, 51 anos, tem a mesma impressão. Ele é morador do Jardim Bandeirantes e todos os dias atravessa a linha férrea para ir ao trabalho. "O trem passa rápido demais pela área urbana. Em minha opinião tinham que tirar os trilhos de dentro da cidade para evitar acidentes", comenta. 
Sanches diz conhecer bem a região e considera o ponto mais perigoso e complicado o cruzamento entre a Rua Pavãozinho do Pará com a Avenida Maracanã, no Parque Industrial II.
 "É um cruzamento muito perigoso principalmente em horário de pico, quando há grande movimentação de carros. Vários carros ficam parados sobre a linha e se o trem se aproximar pode até acontecer uma tragédia", comentou. 
O vendedor Paulo Henrique Leonel, 23 anos, que trabalha próximo ao cruzamento destaca a necessidade de instalar cancelas automáticas. "Acho importante porque é uma maneira de dar mais segurança aos motoristas que passam pelo trecho. Ali é bem movimentado e o trem está trafegando mais rápido", reitera.
 O atropelamento foi registrado por volta das 22 horas de quinta-feira. No momento do atendimento, socorristas disseram que o caso era grave e que o jovem estava inconsciente e respirava com ajuda de aparelhos.  
Luan morreu na madrugada do sábado (5). A informação foi confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana. O jovem foi velado na Capela Prever de Arapongas e o sepultamento no domingo (6), às 10 horas.
Em nota, a América latina Logística (ALL) - concessionária que administra a linha férrea lamentou o ocorrido e informou que o maquinista adotou todos os procedimentos de segurança, acionando a buzina e os freios da composição, mas não foi possível evitar o choque, já que um trem precisa de até 500 metros para parar completamente. A ALL reforça que realiza campanhas freqüentes de conscientização nos cruzamentos com a ferrovia, além de palestras educativas em escolas próximas à malha, para minimizar os riscos e reforça que os maquinistas seguem todas as determinações de segurança envolvendo a velocidade das composições.

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