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» » » A família e as eleições

Os brasileiros foram às urnas no primeiro turno e aguardam agora o segundo para presidente e, em alguns estados, para governador. 
 Por Suzana Coutinho - Revista Ecoando
16/10/2014
Muitos analistas, cientistas políticos, líderes sociais fazem suas análises sobre o perfil da política brasileira após a composição para o congresso nacional.

Para muitos, os resultados apresentados são de perfil mais conservador, ou seja, de pouca perspectiva para grandes mudanças sociais, econômicas e mesmo políticas.

O que esperar, então, desse quadro? As famílias, como já afirmamos em artigo anterior, são as primeiras a sentirem os resultados das políticas que impactam diretamente suas vidas, desde a geração de empregos ao preço dos produtos alimentícios. Muitas ações políticas podem gerar dignidade humana e outras, ao contrário, podem não promovê-la. Medidas que gerem o desemprego, tanto nas cidades como nos campos, ou que dificultem o acesso à educação e à saúde, principalmente das camadas mais pobres da população, que não combatam ações de violência, como o tráfico humano e o trabalho escravo (tema da Campanha da Fraternidade deste ano), entre outras, causam outras formas de violência e perpetuam um sistema social de desigualdades que geram a morte.

Há muitas formas de matar e de destruir as famílias, limitando suas condições de vida digna.

Que palavras e que atitudes a Igreja Católica, iluminada pela Palavra de Deus, oferece às famílias? Entre vários subsídios, documentos e artigos que debatem, orientam e propõem políticas públicas que possam defender a vida humana, a Igreja no Brasil, por meio da CNBB, participa, junto a outras instituições, da campanha pela Reforma Política. Como afirma dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá (PR), em artigo divulgado na página eletrônica da CNBB,

“Nós cristãos, temos que ser sal e luz neste mundo. Nossa vida deve ser precedida pela oração e, cheios do Espírito Santo, somos chamados a enfrentar estruturas mais complexas, como o campo político.”

Dom Anuar, no mesmo texto, convida:

“[...] leiam a proposta e compreendam que o nosso objetivo, de forma muito bem contextualizada, é dar a nossa singela contribuição para que a nossa sociedade seja mais justa, sempre democrática e a favor da vida”.

Convidamos as famílias e as pastorais e movimentos que trabalham com as famílias a conhecerem os aspectos da campanha e também a animar as comunidades e grupos para essa reflexão e participação mais consciente na vida política do país.

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