No entanto, maioria dos aparelhos não funciona como deveria
Reprodução Tribuna do Norte - 28/03/2015
Repórter Renan Vallim
A Câmara dos Vereadores de Arapongas aprovou nesta semana um projeto de lei, de autoria do Executivo municipal, que regulamenta o serviço das câmeras de segurança na cidade.
Foto: Delair Garcia |
A nova lei, se aprovada em terceira discussão, integrará a central de monitoramento, comandada pela Guarda Municipal, à Simara. Com isso, o novo sistema responderá pelas imagens capturadas pelas câmeras e armazenadas.
A nova lei também garante o sigilo das imagens capturadas e a disponibilização delas à Justiça em caso de solicitação. No entanto, os aparelhos estão longe de estarem em perfeitas condições de uso. Em fevereiro deste ano, um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito de Arapongas constatou que, das 30 câmeras espalhadas por diversos pontos da cidade, 25 não estariam funcionando.
O município recebeu 20 câmeras através do Consórcio
Antônio Aparecido de Oliveira Foto arquivo PMA |
Segundo ele, a ausência dos aparelhos prejudica o combate à criminalidade na cidade. “Com certeza as câmeras fazem falta. Infelizmente não podemos consertá-las porque a empresa que as instalou tem a responsabilidade por elas durante dois anos após a instalação.
Quando este tempo passar, aí sim iremos procurar meios para colocá-las novamente em funcionamento”, ressalta.
CISMEL
O presidente do Cismel e prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann (PTB), afirma que a empresa teve problemas e, por isso não realizou a manutenção em nenhum dos 10 municípios do consórcio. Segundo ele, a questão já foi levada à Justiça
“A empresa acabou não dando conta de entregar o serviço como deveria. Todos os municípios do Cismel estão com esse mesmo problema, uns mais, outros menos.
Aqui em Rolândia, por exemplo, das 15 câmeras instaladas no município, oito funcionam. Por isso, acionamos a Justiça e agora esperamos se ressarcidos”.
Segundo ele, pelo menos cinco municípios do Cismel foram, por conta própria, atrás de empresas de manutenção para consertar os aparelhos com defeito. “Entendo que municípios como Arapongas estão esperando a decisão judicial. Mas não vejo isso como estratégico para a segurança. No início dos problemas, chegamos a cogitar a contratação de uma única empresa para consertar as câmeras. Mas as discussões foram se arrastando e algumas cidades não quiseram esperar”, afirma.